segunda-feira, 20 de abril de 2015

Revendas de gás são interditadas em TO


Duas revendas de Gás Liquefeito de Petróleo (gás de cozinha) foram interditadas durante uma operação realizada em três cidades do Tocantins (Colinas do Tocantins, Juarina e Palmeirante). As ações começaram na última segunda-feira (13) e terminaram nessa sexta-feira (17), segundo o Ministério Público Estadual (MPE), que participou da operação em conjunto com a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Conforme o órgão, 15 estabelecimentos entre revendas de gás e postos de combustíveis passaram por vistoria durante a semana. Amostras de combustíveis foram coletadas para análise laboratorial e, de acordo com o MPE, os especialistas informaram que os estudos preliminares não indicaram adulteração dos produtos.

Além das duas revendas de gás interditadas, outros três locais nos quais havia a suspeita de comércio clandestino de botijões foram fechados. Ainda segundo o MPE, os dois estabelecimentos interditados não possuem autorização da ANP e forneciam os botijões de gás para quem não tinha autorização para venda.







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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Gás de cozinha fica mais caro a partir de amanhã

Reajuste é resultado do aumento da alíquota do ICMS sobre o produto, que vai a 18%


Preço do botijão doméstico pode chegar até aos R$ 50 no Paraná, diz presidente do Sindicato da Indústria do Gás (foto: Arquivo/Bem Paraná)
A partir de amanhã, 1º de abril, a dona de casa paranaense vai pagar mais caro pelo gás de cozinha, chamado de gás liquefeito de petróleo, o GLP. O aumento na refinaria será de cerca de R$ 3 a R$ 4, no botijão de 13 quilos, e de R$ 220 na tonelada de gás vendido à indústria e aos condomínios. Para a indústria e condomínios, os aumentos vão oscilar entre 7% e 11%. 
Esse reajuste é resultado do aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o GLP no Paraná, que passará de 12% para 18%. “Apesar de, em dezembro, termos sido informados de que o governo faria uma recomposição a partir de abril, não tínhamos nos dado conta que recairia sobre um gênero de primeira necessidade”, afirma Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindicato da Indústria do Gás (Sindigás).

Mello acredita que os reajuste ao consumidor final poderão ser ainda maiores, uma vez que o custo do preço do produto na refinaria não representa a totalidade dos encargos do seu negócio. Com esses patamares, o valor médio do botijão de 13 quilos, que atualmente está em R$ 43,56, segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP), poderá chegar a quase R$ 48. “Com certeza teremos botijões vendidos bem acima de R$ 50, considerando que o preço médio é de R$ 43, devemos ter preços entre R$ 39 e R$ 50 antes mesmo do reajuste”, diz. 
A questão, de acordo com Mello, é mais complexa quando observada a realidade de que além do preço do botijão, o cidadão também vai sentir a alta do preço de produtos e serviços. O reajuste deverá ser repassado aos preços praticados pelo comércio, como restaurantes, lanchonetes e padarias.
Essa majoração acontece exatamente no momento em que no Congresso Nacional discute a inclusão do botijão nas cesta básica, o que dará isenção do PIS/Pasep e Cofins. O Sindigás protocolou um pedido de audiência no Gabinete do Governador, na Casa Civil e na Secretaria de Fazenda do Estado para tentar reverter esse aumento da alíquota. 

“Os R$ 4 de aumento no preço do gás de cozinha têm um peso bem maior para quem vive de salário mínimo do que para os que têm renda superior”, afirma.