quinta-feira, 23 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
Operação da PC descobre depósito clandestino de gás em Amambai
De
acordo com a polícia, o depósito clandestino funcionava em uma sitioca
localizada na Vila Santo Antônio.
No
local, além de vários botijões de gás de 13 quilos, os policiais também
apreenderam duas armas, um revólver calibre 38 e uma espingarda cartucheira
calibre 20, além de munições.
Também
foi apreendida no local uma caminhonete F-4000 placas HRL 2017 de Campo
Grande-MS que segundo a polícia, era utilizada para a distribuição do gás.
De
acordo com a Polícia Civil, em depoimento na Delegacia, Paulo Weberlys da
Silva, de 38 anos, acusado de manter o esquema de distribuição, teria relatado
que pegava o gás na empresa “Gás Beira Rio”, com sede na cidade de Caarapó e
revendia o produto em propriedades rurais, em Amambai.
Paulo
também teria confirmado à polícia que a caminhonete, que seria de sua
propriedade, não portava licença para o transporte de produtos inflamáveis e
ele próprio não tinha nenhum curso que lhe credenciasse a realizar o transporte
da mercadoria.
Segundo
a polícia, o depósito de gás encontrado na sitioca onde Paulo Weberlys morava
também não tinha alvará expedido pela Prefeitura e nenhuma das várias
documentações exigidas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) para praticar
esse tipo de comércio.
De
acordo com a Polícia Civil, o gás comercializado pelo acusado também não tem
origem definida, ou seja, nota fiscal de procedência.
Em
relação às armas encontradas na residência de Paulo, ele teria relatado aos
policiais que são de sua propriedade e ele usava para proteção pessoal, já que
reside em uma região de sítios.
Segundo
a polícia, no depoimento, Weberlys teria relatado ainda que as munições
encontradas em seu poder seriam para alimentar as armas apreendidas e haviam
sido adquiridas na cidade paraguaia de Capitan Bado, que faz divisa com Coronel
Sapucaia, no Brasil.
Todo
o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de
Amambai.
Segundo
a PC, pelo depósito clandestino de gás, Paulo Weberlys da Silva vai responder a
processo pelos crimes, contra o sistema de estoques de combustível, que prevê
pena de 1 a 5 anos de detenção e crime contra o meio ambiente, com pena
prevista de 1 a 4 anos de detenção.
Ele
também poderá pagar multas e sofrer outras sanções, em caso de condenação.
Em
relação às armas, Paulo Weberlys foi autuado em flagrante pelo delegado, Dr.
Mikaill Alessandro Gouveia Faria, pelo crime de posse ilegal de arma de uso
permitido.
De
acordo com a polícia, ele permaneceu preso porque as munições do revólver
encontrado em seu poder eram de origem estrangeira, fator que tira da
autoridade policial, a competência de arbitrar fiança, passando essa atribuição
somente ao Poder Judiciário.
A
Polícia Civil alerta sobre os riscos de saúde e segurança que o consumidor se
expõe ao adquirir produtos de origem desconhecida, ou seja, sem procedência
definida.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Homem é detido por venda irregular de gás de cozinha, em Goiânia
Segundo
investigações, ele vendia cerca de 150 unidades por dia.
Suspeito já havia sido detido por estoque irregular de botijões, diz polícia.
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon)
deteve homem, de 45 anos, suspeito de comercializar gás de cozinha sem
autorização. Segundo a polícia, ele vendia cerca de 150 botijões por dia de
forma ilegal, há cerca de um ano, na região noroeste de Goiânia.
O suspeito foi detido na quinta-feira (2) em sua residência no Jardim
Eloá por crime contra a ordem econômica. Segundo a polícia, o homem não tinha
licença do Corpo de Bombeiros, da prefeitura nem da Agência Nacional do
Petróleo (ANP) para comercializar, estocar ou transportar o produto.
A polícia apurou que ele vendia os botijões a R$ 45 cada. O presidente
do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro Oeste
(Sinergás), Zenildo Dias do Vale, estima que o suspeito lucrava cerca de R$ 2
mil por dia.
As investigações apontaram que o suspeito já havia sido detido em 2011
por estocar cerca de 500 botijões também de maneira irregular e, no último ano,
voltou a praticar o comércio clandestino de maneira diferente.
O delegado responsável pelo caso, Frederico Dias Macedo, informou que o
suspeito tinha uma central de atendimento em sua casa, na qual recebia as
ligações com os pedidos e, de lá, organizava as entregas.
“Ele estocava cerca de três unidades em diferentes casas da região e
tinha dois motoqueiros que faziam as entregas para ele, dificultando a ação
policial, já que muitos alegavam que os itens eram de uso pessoal”, explicou o
delegado titular da Decon, Eduardo Prado.
Conforme a polícia, os entregadores serão ouvidos e, se for comprovado
que eles tinham ciência da irregularidade do comércio do patrão, também podem
ser responsabilizados. O crime contra a ordem econômica pode resultar em pena
de até cinco anos de prisão e não cabe fiança.
O delegado Eduardo Prado afirmou que a prisão do suspeito de 45 anos faz
parte da operação Gás Total. "Recebemos denuncias da atuação deste
suspeito e de outros que estão sendo investigados. O objetivo é reprimir a
venda e o transporte ilegal de gás", informou.
As investigações do caso continuam no intuito de encontrar, também, o
responsável por fornecer o gás ao suspeito.
Riscos
O presidente do Sinergás, Zenildo Dias do Vale, informou que o consumidor corre riscos ao comprar produtos não fiscalizados. "Cerca de 100 gramas de gás podem explodir uma casa. Ao comprar produtos de fontes que não tem autorização para manusear e transportar o produto, a família corre sérios riscos", alertou.
O representante afirmou que para verificar se a empresa é autorizada é
preciso pedir sempre a nota fiscal e a autorização da ANP para a empresa que só
pode funcionar com esse certificado.
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