sábado, 24 de setembro de 2011

UPPs não conseguem pôr fim ao ágio no botijão de gás


Venda de gás no Pavãozinho, uma das 16 favelas com ágio Foto:

Guilherme Amado Guilherme Amado e Marcelo Gomes

Quase três anos após a implantação da primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), o programa ainda não conseguiu fazer com que moradores de favelas pacificadas paguem o mesmo preço cobrado no asfalto por botijões de gás. Herdado da época em que esse e outros serviços eram controlados por traficantes e milicianos, o ágio no bujão continua vigorando em 16 das 17 comunidades pacificadas visitadas na semana passada pelo EXTRA. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) investiga denúncias envolvendo a cobrança de ágio no gás nessas favelas do Rio.

O maior preço encontrado foi no Morro do Fallet, no Rio Comprido. Três bares visitados pelo EXTRA cobravam R$ 45 pelo botijão de 13 kg. O valor é 23,35% mais alto que o preço médio na cidade do Rio (R$ 36,48), de acordo com a pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em distribuidores em todo o Brasil.

— O preço a mais é o que ganhamos para levar o bujão até o alto do morro, que é bastante íngreme — alegou um comerciante.

A segunda posição no "ranking" é dos morros do Borel, na Tijuca, e da Providência, no Centro. Lá, o depósito Diamante Azul, distribuidor da Ultragaz localizado atrás do Terminal Américo Fontenelle, cobra R$ 44 pelo botijão de 13kg, segundo os moradores. Ou seja, 20,61% mais caro que o preço médio no Rio. O EXTRA esteve no depósito, mas o dono não foi encontrado.

— Esse é o único depósito que eu conheço por aqui. E também eles entregam o botijão em qualquer lugar do morro — disse uma moradora.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Fórum debate alternativas e ações para tornar energia acessível a todos

Encontro reuniu representantes do setor energético de vários países na ONU. Participantes defenderam o papel dos governos nas ações.

Empresários do setor energético e representantes do governo de vários países discutiram nesta terça-feira (20), nas Nações Unidas em Nova York (EUA), propostas e ações para garantir o acesso universal aos serviços de eletricidade e ampliação do uso das fontes renováveis de energia.

O presidente do grupo Zahran, dono da Rede Matogrossense de Televisão (RMT), empresário Ueze Zahran, foi um dos convidados do fórum. O empresário brasileiro destacou a utilização do gás de cozinha em botijões como alternativa histórica ao desmatamento. "Um botijão equivale a dez árvores de porte médio", afimou Zahran. Durante o fórum, os participantes defenderam, ainda, a participação do setor público na elaboração de projetos e ações para levar energia a todos.

O fórum ocorre paralelamente à Assembleia Geral das Nações Unidas, que será aberta oficialmente nesta quarta-feira (21) pela presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desempenho Social

Um dos princípios da Copagaz é incorporar os preceitos da sustentabilidade à gestão estratégica e à cultura organizacional da empresa, estimulando e efetivamente realizando ações cotidianas por meio de seu Comitê de Sustentabilidade .

A companhia entende que é necessária uma visão que abranja o tripé da sustentabilidade. Por isso, estabelece procedimentos específicos para cada um dos pilares da sustentabilidade. No que tange ao pilar social, a companhia participa e desenvolve um conjunto de atividades voltadas à sociedade e a seu público interno. Também há uma grande preocupação com a capacitação e o aperfeiçoamento profissional, que constituem a melhor via para transformar seu público interno em multiplicador dos valores e princípios que defende.

Desta forma, em 2010, a empresa dedicou parte de seu orçamento a projetos de capacitação e educação de seus colaboradores.

De acordo com essa filosofia, em 2010, a área de Recursos Humanos esteve unida ao Comitê de Sustentabilidade para dar continuidade ao Programa de Capacitação em Sustentabilidade Empresarial, iniciado em 2009. Assim o Projeto Supletivo pôde comemorar sua primeira turma de formandos.

Outra ação de destaque, no ano de 2010, foi o início do processo de revisão e atualização do Código de Ética e Conduta da Copagaz, criado em 2003. Essa é uma iniciativa coerente com a importância dada pela companhia à atuação transparente e ética, tanto internamente como na relação com seus públicos externos.

Fonte: Relatório de Sustentabilidade COPAGAZ

Presidente da Copagaz comanda mesa de debate na ONU

Ueze Zahran, presidente da Copagaz, foi um dos únicos empresários brasileiros convidados a comandar uma das mesas de debate do Fórum do Setor Privado das Nações Unidas, que acontece nesta semana na sede da entidade, em Nova York.

Promovido pelo Secretário-Geral, Ban Ki-moon, o evento ocorre em paralelo à reunião das autoridades e líderes mundiais na Assembleia Geral da ONU.

O objetivo do evento é aumentar a compreensão e os esforços na geração de uma série de compromissos, tendo em vista a Rio+20, que acontecerá em 2012, no Rio de Janeiro.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ipem fiscalizará venda de gás de cozinha

Objetivo é examinar se o volume do gás contido no botijão está de acordo com fabricante




Fiscais do Instituto de Pesos e Medidas do Amapá (Ipem/AP) iniciarão na próxima quinta-feira (22), a operação especial de fiscalização do Gás GLP, utilizado nas cozinhas. A verificação ocorrerá em cerca de 20 estabelecimentos regularmente autorizados para revenda do produto.

De acordo com o diretor operacional do Ipem, Gaudêncio Souza, o objetivo é examinar se o volume do gás contido no botijão, declarado pelo fabricante, corresponde ao que o consumidor realmente vem adquirindo. “A orientação é que os consumidores observem o estado de conservação do botijão antes de comprar, as medidas garantem a segurança do produto, uma que os vasilhames enferrujados ou amassados podem oferecer menor resistência à pressão” explicou o diretor.

A operação já foi realizada na capital até o Distrito do Coração, cujo número de revenda chega a 97 estabelecimentos comerciais autorizados, das duas empresas responsáveis pela distribuição do produto, todas estavam dentro dos padrões.

O diretor ainda explica que o peso do produto é de 13 quilos liquido e que somado ao peso do vasilhame, o resultado deve ser indicado corretamente no botijão. “Existe uma tolerância de diferença para o volume, e que deve ser respeitada, se no momento da verificação, for constatado a irregularidade, o produto é apreendido e o estabelecimento é autuado” lembrou Gaudêncio Souza.

Uma das recomendações para o consumidor, é que adquiram botijões somente em distribuidores e revendedores autorizados e em caminhões das próprias empresas, além de observar a tara (peso do recipiente vazio), que todo botijão deve ter gravado e o peso do botijão colocado numa balança, descontando-se a tara, deve ser de 13 kg (ou 45 kg no caso do botijão maior).

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Tripé do sucesso empresarial


Para o consultor, não há de se esperar que o sucesso venha por acaso. Ele é fruto de muito trabalho dentro das competências técnica, administrativa e empreendedora.

Sucesso. No mundo dos negócios esse é o constante objeto de desejo, mas infelizmente nem sempre alcançado. Basta observar as tristes estatísticas que o Sebrae-SP vem apontando em suas pesquisas sobre a mortalidade empresarial desde 1999: até o 5º ano de vida, quase 60% das empresas encerram suas atividades, gerando frustrações e perda de patrimônio. Mas por que isso ocorre? Como isso poderia ser evitado? Por que algumas empresas se destacam enquanto outras fecham as portas?

Tenho observado em exemplos de empresas que conseguem uma posição de destaque, que três fatores são fundamentais: competência técnica, capacidade de gestão e comportamento empreendedor. Competência técnica consiste em dominar muito bem o que se propõe a fazer. É necessário ter um ótimo produto ou serviço, um excelente atendimento e algum diferencial em relação aos concorrentes. Satisfazer e surpreender são evidências dessa competência técnica. Cumprir prazos também traduz um bom serviço.

Até a década de 70 havia uma demanda maior que a oferta. Após a década seguinte houve uma inversão dessa situação para a maioria dos setores. Há pouco mais de 20 anos nosso mercado era fechado e protegido. Em pouco tempo tivemos que aprender a concorrer no mundo global. Ontem mesmo tínhamos quatro marcas dividindo o mercado automobilístico brasileiro. Hoje são mais de 30 marcas, sendo que mais de dez possuem fábricas no Brasil. Nos pequenos negócios a concorrência também aumentou.

Basta observar o número de padarias, papelarias, farmácias, restaurantes, postos de combustíveis que tínhamos há 20 anos com os números atuais. Todas as premissas da competência técnica devem se adequar a essas mudanças.

A capacidade administrativa é a segunda condição na busca e manutenção do tão desejado sucesso. Finanças, Custos, Marketing e RH são áreas que merecem destaque. Nas duas primeiras podemos ressaltar que não importa o quanto a empresa tenha de receita se não souber administrar custos e despesas. Dentro dessas duas áreas temos a possibilidade de medir os resultados das ações, assim como projetar o equilíbrio operacional e a metas de custos e de resultados ideais, além de apontar o realizado e fazer a comparação com o projetado, possibilitando visualizar ajustes necessários.

Em Finanças também podemos monitorar a saúde da empresa, assim como prever possíveis e futuros problemas de caixa, evitando despesas financeiras que podem prejudicar o resultado do negócio. Na área de Marketing, além do produto já citado na competência técnica, é necessária uma comunicação adequada com o mercado, além de uma política de preço que contemple, além dos custos, a percepção dos clientes e a concorrência.

Descuidos nas áreas de Finanças e Marketing são as principais causas de falência das empresas, o que comprovam a sua importância. Além disso, saber contratar os colaboradores e mobilizar a equipe na busca dos objetivos é fundamental para o sucesso da organização. Durante muito tempo acreditou-se que as empresas teriam seu êxito atribuído às máquinas e ao software. Hoje o capital humano é visto como o principal recurso, valorizando cada vez mais a área de Recursos Humanos.

O terceiro e último fator, o comportamento empreendedor, se resume em um conjunto de características que diferenciam o empresário de sucesso dos demais. Exemplos desse comportamento: capacidade visionária e iniciativa; planejamento e levantamento de informações a respeito de tudo que realizará; capacidade para transformar sonhos em objetivos; ousadia e coragem para assumir riscos; inteligência emocional aplicada na prática; persistência, empenho na busca dos objetivos e muito comprometimento. Se observarmos os grandes empreendedores da nossa história, desde o Império, como o Barão de Mauá, até os empreendedores da nossa época, veremos esses comportamentos como traços de suas personalidades.






Adriano Fabri (Consultor em Empreendedorismo e Finanças - www.adrianofabri.com.br)

domingo, 4 de setembro de 2011

Blitz do gás faz 241 apreensões em bairro de Porto Alegre


A equipe de Fiscalização Localizada da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) e o Procon Porto Alegre realizaram na última quarta-feira, 31, a ação denominada Blitz do GLP. O objetivo da operação foi coibir o comércio irregular de gás de cozinha e retirar de circulação os vasilhames que estavam sendo comercializados sem o devido licenciamento. Durante a ação, foram vistoriados 12 estabelecimentos no bairro Partenon, o que resultou em 241 apreensões por venda de botijões de gás efetuada de forma irregular. Conforme legislação em vigor, especialmente o Código de Posturas - Lei complementar 12/75 - nenhuma atividade comercial, industrial ou de prestação de serviços pode funcionar sem o prévio licenciamento, o que se configura através do Alvará de Localização e Funcionamento.