De
acordo com a polícia, o depósito clandestino funcionava em uma sitioca
localizada na Vila Santo Antônio.
No
local, além de vários botijões de gás de 13 quilos, os policiais também
apreenderam duas armas, um revólver calibre 38 e uma espingarda cartucheira
calibre 20, além de munições.
Também
foi apreendida no local uma caminhonete F-4000 placas HRL 2017 de Campo
Grande-MS que segundo a polícia, era utilizada para a distribuição do gás.
De
acordo com a Polícia Civil, em depoimento na Delegacia, Paulo Weberlys da
Silva, de 38 anos, acusado de manter o esquema de distribuição, teria relatado
que pegava o gás na empresa “Gás Beira Rio”, com sede na cidade de Caarapó e
revendia o produto em propriedades rurais, em Amambai.
Paulo
também teria confirmado à polícia que a caminhonete, que seria de sua
propriedade, não portava licença para o transporte de produtos inflamáveis e
ele próprio não tinha nenhum curso que lhe credenciasse a realizar o transporte
da mercadoria.
Segundo
a polícia, o depósito de gás encontrado na sitioca onde Paulo Weberlys morava
também não tinha alvará expedido pela Prefeitura e nenhuma das várias
documentações exigidas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) para praticar
esse tipo de comércio.
De
acordo com a Polícia Civil, o gás comercializado pelo acusado também não tem
origem definida, ou seja, nota fiscal de procedência.
Em
relação às armas encontradas na residência de Paulo, ele teria relatado aos
policiais que são de sua propriedade e ele usava para proteção pessoal, já que
reside em uma região de sítios.
Segundo
a polícia, no depoimento, Weberlys teria relatado ainda que as munições
encontradas em seu poder seriam para alimentar as armas apreendidas e haviam
sido adquiridas na cidade paraguaia de Capitan Bado, que faz divisa com Coronel
Sapucaia, no Brasil.
Todo
o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de
Amambai.
Segundo
a PC, pelo depósito clandestino de gás, Paulo Weberlys da Silva vai responder a
processo pelos crimes, contra o sistema de estoques de combustível, que prevê
pena de 1 a 5 anos de detenção e crime contra o meio ambiente, com pena
prevista de 1 a 4 anos de detenção.
Ele
também poderá pagar multas e sofrer outras sanções, em caso de condenação.
Em
relação às armas, Paulo Weberlys foi autuado em flagrante pelo delegado, Dr.
Mikaill Alessandro Gouveia Faria, pelo crime de posse ilegal de arma de uso
permitido.
De
acordo com a polícia, ele permaneceu preso porque as munições do revólver
encontrado em seu poder eram de origem estrangeira, fator que tira da
autoridade policial, a competência de arbitrar fiança, passando essa atribuição
somente ao Poder Judiciário.
A
Polícia Civil alerta sobre os riscos de saúde e segurança que o consumidor se
expõe ao adquirir produtos de origem desconhecida, ou seja, sem procedência
definida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário