Jornal Gazeta
Um
comunicado oficial já foi repassado pela Associação Brasileira de Revendedores
de GLP (Asmirg) e o aumento no valor final do produto pode chegar a 20%. “É um
acréscimo realmente muito grande. Hoje a média do valor do botijão de gás (de
13kg) na região é de R$ 55 e, portanto, a tendência é que possa ficar até R$ 10
mais caro. Como revendedores, nós somos obrigados a repassar este aumento”,
assinala o presidente do Sindicato dos Revendedores do Estado de Santa Catarina
(Sirgás), Fernando Bandeira.
Conforme estudo realizado pela Asmirg, o valor praticado atualmente na Região Carbonífera está dentro da média no Sul do Brasil entre R$ 40 e 78 no preço ao consumidor final. Quanto à data para que aconteça o aumento, Fernando, no entanto, salienta que ainda não está definida. “Pelo que estamos acostumados, deve ser ainda na primeira semana de setembro. Não deve passar muito disso”, aponta o presidente do sindicato.
De acordo com ele, há dois motivos para a elevação do preço do produto. “Um fato é uma determinação da própria Petrobras, que segundo informado por eles, houve uma consideração da atual cotação internacional do GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha), que teve aumento de 15%. Outro fato então é o dissídio da categoria, que ocorre todo mês de setembro e ficará em torno de 5%”, declara.
“Hoje nós já estamos trabalhando com os preços defasados. Se for analisar bem, o preço que praticamos hoje é o que deveria ser praticado três anos atrás. Não tem como manter assim. Se depois deste aumento mantivermos os valores, não teremos possibilidade de aguentar. Vamos ser obrigados a repassar este aumento”, sustenta o revendedor indica o empresário Carlos Alberto Pereira.
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