O combate a irregularidade no comércio de GLP é um dos maiores problemas que enfrentam as lideranças de outrora e também dos atuais que se apresentam. Por um lado temos a divulgação em largos passos do combate a clandestinidade, por outro, ficamos muito preocupados com o resultado que estamos tendo.
E o que seria este combate? Um combate que respeite diferenças e valores, que saiba conviver nos limites e que ajude o revendedor formal em uma fomentação de ampliar os seus ganhos, mas com responsabilidade.
O mercado está para todos, ele é atroz na medida em que o dinheiro fala mais, e por conseqüência, a permanência nele está quase sempre destinada a reprodução do que é conveniente para os poucos que se adaptaram a realidade do momento econômico. Pois em se tratando de um mercado complexo e ciente de tudo o que ocorre, é que cada vez mais, se precisa de todos.
O combate sem a inclusão de todos os profissionais do mercado, infelizmente demonstra como se pode afetar de forma dramática aqueles que deles precisam.
E o que acontece? Programas são implementados com o propósito de compensar o que por obrigação o Estado teria o dever de fazer, mas não o faz. Assim, com um programa busca-se preencher as lacunas deixadas por parte daqueles que por motivos diversos, não mais se integram, fato que traz um falso sinal de que está tudo bem.
Este quadro infelizmente, todos já conhecem, de novo, somente a responsabilidade de apontar caminhos, de uma forma plena, na busca de erradicar o comércio irregular de GLP. Pensemos um pouco. O revendedor que vive na ponta sabe que existe uma campanha para ajudá-lo? Fica a reflexão.
Métodos estão aí para serem repensados. Nenhum método pode ser considerado infalível, e precisamos integrar aquelas pessoas, que em algum momento, por algum motivo se excluíram , ou se sintiram excluídas ou realmente foram excluídas.
Não dá para abrir mão de ninguém nesta luta, pois para equilibrar a balança, precisamos de dois pratos.
domingo, 2 de outubro de 2011
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Um comentário:
Como explicar uma revenda com dez anos de atuação nunca ter feito consumidor final, como explicar o pirangueiro guardar a picape dentro de sua garagem carregada de botijões cheios, como explicar um TAC foi assinado com toda pompa e nada acontece, como explicar Distribuidora fazendo consumidor final concorrendo com a sua própria rede de revendedores, como explicar o pirangueiro é fichado como empregado, mais o telefone é dele, o carro é dele e os encargos sociais é ele que paga onde está o equilíbrio ?
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