O comércio de gás
de cozinha no estado do Rio de Janeiro vem assustando alguns agentes do mercado
e deixando o consumidor com a sensação de que está sendo lesado. O gesso
colocado nos braços do revendedor autorizado, (sabe-se lá também nas
distribuidoras) através da Resolução 51/16 e os constantes anúncios de aumento
no produto têm criado problemas e prejuízos incalculáveis.
Digo gesso, pois a
resolução criou a modalidade de revenda vinculada e Independente, a vinculada
obriga o revendedor a comprar da sua distribuidora o gás pelo preço que
ela quiser vender e a independente faz com que ele compre de quem quiser vender
pelo preço oferecido, resumindo: reféns em ambos os caso.
O mercado de GLP é
sadio, não mexam com a saúde dele
Grupos foram
formados por alguns revendedores atacadistas com o apoio da suas distribuidoras
(não explicitamente) e já apontam as regras do jogo para quem quis ficar no
mercado e quem vai sair, as cartas estão na mesa.
No último dia
17/03 a Petrobrás reajustou o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) assim,
os botijões de até 13 kg (GLP P-13) subiram nas refinarias em 9,8%, em média.
Se fossem integralmente repassado os preços ao consumidor, estima-se que o botijão de GLP P-13 poderia subir 3,1% ou cerca de R$ 1,76 por botijão, isso se mantendo as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos. Pela lei brasileira, é garantida a liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, então os reajustes nas refinarias podem, ou não, chegar ao consumidor final, o que dependerá dos repasses de distribuidoras e revendedores.
Se fossem integralmente repassado os preços ao consumidor, estima-se que o botijão de GLP P-13 poderia subir 3,1% ou cerca de R$ 1,76 por botijão, isso se mantendo as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos. Pela lei brasileira, é garantida a liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, então os reajustes nas refinarias podem, ou não, chegar ao consumidor final, o que dependerá dos repasses de distribuidoras e revendedores.
A grande confusão se dá, pela constatação de que alguns revendedores
abaixaram o produto, estão vendendo o gás, quase pelo mesmo preço que outros
compram de sua distribuidora. Que comércio é esse?
Esta prática de
venda, que sinceramente não sei se é legal ou ilegal, tem ocorrido com muita
freqüência no estado do Rio de Janeiro, principalmente nas cidades mais
afastadas da Capital. Se tornou comum passar em frente ao depósito do
revendedor da distribuidora “A” e o preço é XX
e o revendedor da distribuidora B
o preço é -X . A confusão é tão
grande, que a diferença nos preços
chegam a R$ 20,00 ( vinte reais), como
explicar isso para o consumidor, já que
nem eu entendo. Poderíamos argumentar que são os botijões roubados aparecendo (nunca
se roubou tantos botijões como no ano de 2016), mas não acredito que
revendedores autorizados se prontificassem a correr este risco. Será o mercado
mexendo os seus pauzinhos?
A grande verdade é
que está tudo muito confuso, o mercado clandestino está vendendo mais barato,
que o regular, por qual preço eles compram?
Se compram mais barato, por qual motivo esse beneficio não chega a
revenda regular.
A nossa reguladora
a ANP criou as regras, mas o jogo que estão jogando , acredito ser outro, já
que se fala em cartel com suspeita de agentes da Agência envolvidos, embora
fique claro, que são suspeitas, mas há uma investigação e não podemos negar.
Área fechada,
milícia, roubos de botijões, acordo de gerentes de distribuidoras com atacadistas,
sindicatos de fachada, mercado clandestino, revendedor quebrando, todo isso no
contexto do mercado e no meio disso tudo: o consumidor. O mercado é livre. Qual é mesmo o
preço do gás? Não sei, mas o mercado é livre, ou não!?
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