O aumento de roubo de botijões gás de
cozinha na Baixada Fluminense, como em Duque de Caxias, tem preocupado o setor.
O crime abastece a venda irregular do produto em várias localidades na cidade
do Rio, como no Chapadão, Chacrinha, Turano, Fallet/Fogueteiro, Coroa,
Mangueira, Complexo do Lins, Formiga, Cerro-Corá, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho e
São Gonçalo, região metropolitana do estado do Rio de Janeiro
“O setor já tem cobrado uma ação mais
efetiva das autoridades policiais para coibir esses roubos, que movimentam
milhares de reais. Quem se envolve nesse delito responde por crime contra a
economia popular, contra a ordem econômica, formação de quadrilha e associação
criminosa”, afirma o consultor de empresas do ramo, José Antônio Borges.
Recentemente, agentes da Delegacia
de Serviços Delegados (DDSD) prenderam, em Duque de Caxias, uma quadrilha
formada por 70 pessoas que revendia gás roubado. Segundo a DDSD, a quadrilha
era responsável pela venda de 50 mil botijões por mês.
Para não compactuar com os criminosos que
roubam gás, a orientação é o consumidor evitar a compra do produto em
revendedoras suspeitas.
“As pessoas precisam verificar alguns
cuidados para não comprar gás proveniente de roubos a caminhões. Entres essas
precauções, importante é pedir a nota fiscal ao revendedor e o endereço do
depósito. Outro cuidado é suspeitar do valor bem inferior ao praticado no
mercado de gás”, orienta o consultor José Antônio Borges.
Ele também orienta o
consumidor a verificar se o gás é de qualidade. “A chama precisa ser azul. Caso
a mesma seja avermelhada, o produto pode estar adulterado”, recomenda.
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Antônio Figueiredo
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