Distribuidoras não poderão mais transportar botijões ou galões de água na garupa de motocicletas
Distribuidoras de gás de cozinha e água mineral têm até o dia 4 de agosto para se adequarem a uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que proíbe o transporte de galões de água e botijões de gás nas garupas de motocicletas. Para a maioria dos empresários do ramo, as mudanças não são bem-vindas.
Pela determinação do Contran, os produtos agora vão ter que ser transportados em reboques, carros ou camionetes. E a viagem vai demorar, no mínimo, o dobro de tempo.
David Oliveira, funcionário de uma distribuidora de água e gás do bairro Uberaba I, conta que a adaptação dos veículos é cara, com preços variando entre R$ 4 mil e R$ 15 mil por veículo, dependendo do modelo e tamanho do reboque. “Além disso, o tempo de entrega será maior, a partir de agora”, explica.
Já Abel Ricardo, presidente do Sindicato dos Distribuidores de GLP, conta que a população deve perder muito com as mudanças. Segundo ele, por causa das adaptações nos veículos e outros custos, o aumento deve ser repassado ao consumidor final.
Tais reajustes variam de 8% a 12%. Sendo assim, o gás de cozinha que hoje custa em média R$ 45, pode passar a custar até R$ 50, a partir do próximo mês.
“Estabelecimentos de pequeno porte correm o risco de fechar as portas, já que essas adequações podem inviabilizar algumas empresas. As mudanças são negativas em todos os aspectos”, garante Abel.
Ainda ontem, uma reunião entre os representantes do setor e a Secretaria de Trânsito seria realizada. “Vamos ver o que pode ser feito para melhorar”, revela o empresário.
A Secretaria, no entanto, já deixou claro que a fiscalização de rotina pelas ruas da cidade vai estar atenta a esse tipo de veículo.
terça-feira, 19 de julho de 2011
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