Para quem passa pela avenida Eduardo Elias Zahran, uma das importantes avenidas de Campo Grande, vale a pena conhecer um pouco sobre a história de quem denomina a conhecida via da Capital Morena. Com esse objetivo, os associados do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul lançaram um livro em memória ao empresário.
Com um olhar empreendedor e um espírito visionário, o empresário Eduardo Elias Zahran superou os limites de uma fraqueza física e, durante uma vida curta, construiu um dos maiores grupos de comunicação do Centro-Oeste. Hoje, é lembrado como uma peça chave da história de Mato Grosso do Sul.
Tudo começou em 1955, o que hoje conhecemos do Grupo Zahran. A ideia da distribuidora de gás, hoje a Copagás, presente em 19 estados do país, nasceu quando Eduardo percebeu que as donas de casa cozinhavam apenas utilizando lenha ou querosene.
Após a grande conquista do gás, o empresário tomou impulso e foi mais longe ainda. Com determinação e pioneirismo, Zahran decidiu ter um canal de televisão e saiu em busca da concessão. A luta foi árdua, já que a concessão é concedida pelo governo federal, e na época, Assis Chateaubriand, que já possuía um império de comunicação no país, também queria mais. No entanto, venceu Zahran.
Foi no Natal de 1965, que os irmãos Zahran inauguram a primeira emissora de televisão em Mato Grosso do Sul. Em 1967, a televisão se expandiu e chegou a Cuiabá (MT), onde teve início a TV Centro América.
Em 1969, aos 47 anos, morreu Eduardo Elias Zahran, vítima de uma parada cardíaca, sendo enterrado em São Paulo. Daí em diante, seus irmãos deram continuidade ao projeto e hoje são donos da rede Matogrossense de televisão, com nove canais. Na foto, o empresário Ueze Elias Zahran, presidente do Grupo Zahran, que inclui a Copagaz e a Rede Matogrossense de Televisão (RMT).
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