segunda-feira, 25 de outubro de 2010

“Só podemos olhar para o futuro tendo o passado como referência”

Foto: Jose Antonio Borges, Paulo Barata (representando o Sindigas), Kátia Almeida (ANP), Representantes da LIGABOM e Revendedores de GLP.


Fico feliz de perceber que todos estão reunidos neste momento tão especial para o combate a revenda clandestina de GLP no Brasil. Qualquer ação é sempre uma aposta sobre o futuro, mas só se pode olhar para o futuro tendo o passado como referência.

Vejo no rosto de algumas pessoas que participam do Comitê de Erradicação do Comércio Irregular de GLP, o reflexo da luta que está sendo travada para que realmente se acabe com este câncer chamado “boqueiro”. Eu me reconheço nesta luta que se deseja cada vez mais livre e vibrante. Tenho certeza de que a mesma indignação bate no peito de cada um que sabe como se dá o processo de revenda clandestina. E é essa caminhada comum que me inspira a enfrentar os imensos desafios colocados diante de nós.

Aliás, que futuro se quer para a revenda? Quando entramos numa luta dura, como esta , acho que é a primeira pergunta a se fazer: Qual é o mercado , que o revendedor sonha? “Entendo que o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será o gás de cozinha em um depósito regularizado, e não no botequim da esquina.”

Porque esta é a uma lição que todos devem aprender. O sucesso deve vir como resultado do trabalho duro e do esforço. Não da esperteza, dos expedientes escusos, do favorecimento ou da delinqüência. E aqui nós chegamos a um ponto vital nesta discussão sobre a revenda legal. Ela é essencial também porque todo revendedor, distribuidor precisa ser livre para buscar o progresso para si mesmo.

Sem honestidade, a igualdade de oportunidades fica capenga. Eis porque, revendedores, distribuidoras, empresários e defensores afins, quando os homens que subvertem os valores da lei, desejam subjugar uma sociedade aos seus propósitos, começam restringindo o direito. Não apenas de pensar, ou de falar, mas principalmente a de adotar posições.

Sabem o que é que me deixa observador? O mais impressionante é que até agora alguns gerentes, promotores de venda de companhias não sabem desta campanha, e são justamente eles que possuem o contato direto com o revendedor: sem a ajuda deles, nada feito!

2 comentários:

walney disse...

Sinceramente não entendo o que realmente impede que essa fiscalização seja mais rigorosa, o pior é que dá uma falsa impressão na população que esses pontos de venda clandestinos é baixam os preços do botijão, o que de alguma forma é verdade, só que junto com esses preços baixas, vai a insegurança, fraudes no peso e na qualidade, etc...

Anônimo disse...

ENTENDO QUE NÓS REVENDEDORES, ESBRAVEJAMOS, ETC, ETC MAIS NÃO FAZEMOS NADA EM TORNO DA QUESTÃO, NÃO EXISTE DISTRIBUIDORAS SEM REVENDEDORES, TEMOS UM PRODUTO NOBRE, EXEMPLO TENHO UM CARRO, NÃO TENHO GASOLINA DEIXO O MESMO NA GARAGEM, COMPRO UM PACOTE DE ARROZ, NÃO TENHO GAS NO FOGÃO NÃO COMO FICO COM FOME, EM BRASÍLIA TEM UNS OITO ATACADISTA QUE FOMENTA ESTA VENDDA IRREGULAR E SÃO 465 REVENDAS E SÓ FAZEMOS RECLAMAR E SÓ ISSO, AINDA BEM QUE ELEGEMOS UMA DIRETORIA CORAJOSA NO SINDIVARGAS QUE JUNTAMENTE COM A POLICIA CIVIL DO DF VEM FAZENDO UM TRABALHO PRIMOROSO, EM OUTROS ESTADOS É SÓ SEGUIR O EXEMPLO.