sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Maxgás de Paulínia se explica após nova interdição



A empresa, que atua em Paulínia, fixa placas de identificação de metal sobre o nome de outras distribuidoras, e de acordo com Sérgio Balbino, diretor da empresa, este procedimento cumpre a resolução 15 da ANP garantindo a qualidade do gás facilitando assim a rastreabilidade da empresa fornecedora do gás em caso de um sinistro.

Ainda, de acordo com ele, a situação irá se regularizar nos próximos dias mostrando exatamente como funciona essa nova idéia das placas de identificação que foi criada pela Maxgás e que só traz benefícios aos consumidores; ampliando a concorrência e incentivando a entrada de novos empresários no setor que é considerado como de grande concentração aonde existe apenas nove companhias que abastecem o mercado.

Confira abaixo carta aberta de Sérgio Balbino a imprensa a seus consumidores:

A Maxgás utiliza de uma placa de identificação prevista na norma da ABNT NBR 8865:2009 para justamente atender o que pede a resolução 15 da ANP que diz no art. 36: O distribuidor fica obrigado a : I - envasilhar e comercializar GLP somente em recipiente transportável em cujo corpo esteja estampada a sua própria marca...., com autorização Judicial proferida pelo Ilmo Juiz de Direito da 18 vara da Capital Dr. Beethoven desde Junho deste ano. Decisão essa que está baseada na mais alta corte nacional onde o ILMO Ministro da Justiça Dr. Cezar Peluso diz... Poder que tem o proprietário de usar os seus objetos da maneira que lhe convenha, ou seja, quem adquire o vasilhame pode fazer dele o que entenda... Quero afastar, desde logo, qualquer dúvida a respeito da marca, porque ela não é do vasilhame.

Se tratasse de marca do fabricante do vasilhame,não poderia ser alterada, mas é marca do conteúdo, e não do continente. De modo que consumido o conteúdo a marca já não tem nenhuma função. Ocorre que estampam, no próprio material que compõe o botijão, a marca, havendo, pois, dificuldade em mudá-la. Mas o botijão, com ou sem essa marca é propriedade do consumidor ou da outra distribuidora, a qual pode fazer com o botijão o que quiser.

Acontece que com tal atitude as Grandes Cias do Setor, que vale dizer apenas 4 empresas detém 95% do mercado, começaram uma verdadeira guerra contra a MaxGás utilizando de todos os meios para nos impedir de trabalhar. Digo ainda que os vasilhames são de nossa propriedade como consta em documento da própria ANP.  Analisando o mercado do GLP de Junho para cá é possível observar uma redução no preço final do produto para população na região de campinas que caiu de R$ 40,00 para R$ 28,00.

Quero deixar claro que a assessoria de imprensa da ANP esta divulgando release errado pois como consta no próprio auto da ANP a Maxgás comercializa botijões dentro dos prazos estabelecidos para requalificação ou validade cumprindo todas as normas vigentes garantindo assim a segurança dos nossos clientes, e o motivo da interdição é a colocação da placa de identificação nos botijões de nossa propriedade o que pra mim é um absurdo e mostra que há uma reserva de mercado, digo ainda que o Brasil é um dos poucos senão o único aonde o consumidor adquiri o botijão e fica preso a marca estampada nos demais países os botijões são emprestados aos clientes em comodato com isso garantindo a reserva de mercado de cada Cia, chegamos a produzir 32.000 botijões novos que sumiram do mercado então começamos a adquirir botijões usados e utilizar as placas de identificação, se os botijões fossem de Outras Marcas (OM) nos não teríamos como comprá-los.

Este é um breve relato do acontece. Estamos tomando todas providências afim de provar de forma exauriente que a placa só traz benefício a população com uma concorrência sadia e justa entre as distribuidoras de Gás uma vez que ela é colocada para identificar o produto e responsabilidade em eventual sinistro.

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