segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
GM apreende veículos irregulares de entrega de gás em Volta Redonda
Volta Redonda
Em mais uma ação do projeto VR em Ordem, a Guarda Municipal iniciou no sábado(26), a fiscalização de veículos que comercializam gás de cozinha. Segundo obalanço divulgado hoje, foram apreendidos seis motocicletas, todas sem placas e com documentação irregular, além de dois carros, que também apresentaram problemas nos documentos.
O comandante da GMVR, major Luiz Henrique Monteiro Barbosa, informou que a fiscalização dos veículos de entrega de gás vai continuar. - O objetivo é dar mais segurança, pois o transporte é perigoso e é preciso seguir à risca todas as determinações, além dos veículos terem que estar em perfeitas condições, incluindo a documentação.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Denuncie depósitos clandestinos de gás
No ano de 2010, o Disque-Denúncia recebeu 781 informações sobre depósitos clandestinos de gás. Desse total, 52 foram no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro.
As notícias de incêndios por causa de explosões com botijões de gás são recorrentes na mídia. Na última semana, um depósito pegou fogo em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O risco desse tipo de acidente envolve toda a vizinhança do local de armazenamento do produto, o que coloca em risco centenas de pessoas.
Denuncie a existência de um depósito clandestino de gás próximo a sua casa. A mobilização da população é fundamental na prevenção deste tipo de acidente
As notícias de incêndios por causa de explosões com botijões de gás são recorrentes na mídia. Na última semana, um depósito pegou fogo em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O risco desse tipo de acidente envolve toda a vizinhança do local de armazenamento do produto, o que coloca em risco centenas de pessoas.
Denuncie a existência de um depósito clandestino de gás próximo a sua casa. A mobilização da população é fundamental na prevenção deste tipo de acidente
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Milicianos presos na Operação Capa Preta são transferidos
Vereadores de Caxias são transferidos para presídio federal após série de crimes
Dois vereadores de Duque de Caxias e outros dois supostos milicianos presos durante a Operação Capa Preta foram transferidos, nesta quarta-feira (23), para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O pedido de transferência foi feito pelo Subprocurador-Geral de Justiça de Atribuição Originária Institucional e Judicial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira, diante da suspeita de participação deles em uma série de crimes, inclusive dois homicídios, cometidos desde a operação, realizada em dezembro de 2010.
Até então custodiados no Batalhão Especial Prisional (BEP), da Polícia Militar, o Vereador Jonas Gonçalves da Silva (o Jonas É Nós) e o soldado PM Ângelo Sávio Lima de Castro (o Castro) seguiram do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para a penitenciária de segurança máxima às 7h30 – a transferência contou com o auxílio do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). O mesmo destino tiveram o Vereador Sebastião Ferreira da Silva (o Chiquinho Grandão) e Éder Fábio Gonçalves da Silva (o Fabinho É Nós) – ex-PM e filho de Jonas –, que estavam no Complexo Penitenciário de Gericinó.
A permanência em Campo Grande, conforme decisão da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ocorrerá durante prazo inicial de 360 dias.
De acordo com a investigação que deflagrou, em 21 de dezembro, a operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRJ (GAECO), a milícia Família É Nós era a mais bem estruturada de Caxias, na Baixada Fluminense. Mesmo presos e respondendo à ação penal pelo crime de quadrilha armada, os líderes do bando continuaram agindo para cooptar, coagir e matar autoridades e testemunhas que prestaram declarações contra eles.
O Subprocurador-Geral de Justiça ressaltou o êxito da parceria com a DRACO-IE e os Delegados Cláudio Ferraz e Alexandre Capote. “A medida foi a resposta necessária aos atos atentatórios à vida humana e à dignidade da Justiça, colocando a cúpula da perigosa quadrilha longe de sua base territorial e área de influência”, acrescentou Campos Moreira.
Crimes em série
O sargento reformado da Polícia Militar Nelson Franco Coutinho foi morto a tiros em 27 de janeiro, por volta das 10h, quando dirigia seu veículo na Avenida Pelotas, em Jardim Gramacho, área de atuação da milícia. Ele havia atuado como informante no curso das investigações e, pouco antes de ser assassinado, revelara que os quatro milicianos planejavam matar todos que contribuíram para a prisão deles.
Em 5 de fevereiro, por volta das 20h, Lucas José Antônio, que figurava como testemunha, foi assassinado a tiros de grosso calibre em frente ao seu estabelecimento comercial, no bairro São Bento, outra área de atuação da quadrilha. Pouco antes do homicídio, a DRACO/IE obteve a informação de que ele vinha sendo coagido pelos integrantes da cúpula da milícia a negar o teor das declarações que prestou no Inquérito Policial.
No mesmo dia em que a operação foi deflagrada (21/12), a Polícia obteve a informação de que os integrantes da Família É Nós planejavam um atentado contra o Delegado Substituto da DRACO/IE, Alexandre Capote. Em 25 de janeiro, uma testemunha foi à sede da delegacia e informou ter sofrido ameaças de morte, além de ter sido perguntada se aceitaria mudar seu depoimento em troca de R$ 200 mil. Em 4 de fevereiro, outra testemunha prestou declarações na sede do MP e informou que foi abordada por Jonas É Nós, que lhe perguntou se aceitaria dinheiro para negar o conteúdo das declarações.
Venda de armas para traficantes do Complexo do Alemão
A Operação Capa Preta cumpriu 34 mandados de prisão contra pessoas denunciadas pelo MPRJ pelo crime de quadrilha armada, resultando na captura de 30 milicianos. Buscas e apreensões foram realizadas em 57 endereços, inclusive na Câmara Municipal de Duque de Caxias. Armas e munições foram encontradas.
De acordo com a denúncia do MPRJ, Jonas – soldado reformado da Polícia Militar –, seu filho Éder Fábio Gonçalves da Silva – ex-PM – e Chiquinho comandavam o bando fundado há cerca de três anos, que atuava nas localidades de Gramacho, São Bento, Lote XV, São José, Parque Fluminense, Parque Muisa, Pantanal, Jardim Leal, Guaíra, Sarapuí, Vila Rosário e Parque Suécia, dividindo as regiões de Caxias em áreas de influência. Nos outros escalões, havia 13 PMs, outros três ex-PMs, um Policial Civil, um fuzileiro naval e um terceiro-sargento do Exército.
A milícia é investigada por cerca de 50 homicídios, cometidos desde 2007. O grupo paramilitar movimentava cerca de R$ 300 mil por mês, por meio de atividades ilegais como cobrança de “taxas de proteção” de moradores e comerciantes, monopólio da venda de cestas básicas, comércio de armas de fogo com traficantes do Complexo do Alemão e outros criminosos, tráfico de influência, agiotagem, esbulho de propriedades e parcelamento irregular do solo urbano, exploração da distribuição de sinal de TV a cabo (“gatonet”) e internet (“gatovelox”), venda de combustíveis de origem espúria, transporte coletivo alternativo (vans e moto-táxis), venda de botijões de gás de cozinha (GLP) e uso de caça-níqueis e outros jogos de azar.
De acordo com o MPRJ, o “quartel-general” da milícia fica em Gramacho, onde Jonas possui um centro social. As ações da quadrilha envolvem a prática de homicídios coletivos, ocultação e destruição de cadáveres, torturas, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias. Os réus respondem à ação penal pelo crime de quadrilha armada. Jonas, Éder e Castro são processados ainda pelo crime de extorsão.
Dois vereadores de Duque de Caxias e outros dois supostos milicianos presos durante a Operação Capa Preta foram transferidos, nesta quarta-feira (23), para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O pedido de transferência foi feito pelo Subprocurador-Geral de Justiça de Atribuição Originária Institucional e Judicial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira, diante da suspeita de participação deles em uma série de crimes, inclusive dois homicídios, cometidos desde a operação, realizada em dezembro de 2010.
Até então custodiados no Batalhão Especial Prisional (BEP), da Polícia Militar, o Vereador Jonas Gonçalves da Silva (o Jonas É Nós) e o soldado PM Ângelo Sávio Lima de Castro (o Castro) seguiram do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para a penitenciária de segurança máxima às 7h30 – a transferência contou com o auxílio do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). O mesmo destino tiveram o Vereador Sebastião Ferreira da Silva (o Chiquinho Grandão) e Éder Fábio Gonçalves da Silva (o Fabinho É Nós) – ex-PM e filho de Jonas –, que estavam no Complexo Penitenciário de Gericinó.
A permanência em Campo Grande, conforme decisão da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ocorrerá durante prazo inicial de 360 dias.
De acordo com a investigação que deflagrou, em 21 de dezembro, a operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRJ (GAECO), a milícia Família É Nós era a mais bem estruturada de Caxias, na Baixada Fluminense. Mesmo presos e respondendo à ação penal pelo crime de quadrilha armada, os líderes do bando continuaram agindo para cooptar, coagir e matar autoridades e testemunhas que prestaram declarações contra eles.
O Subprocurador-Geral de Justiça ressaltou o êxito da parceria com a DRACO-IE e os Delegados Cláudio Ferraz e Alexandre Capote. “A medida foi a resposta necessária aos atos atentatórios à vida humana e à dignidade da Justiça, colocando a cúpula da perigosa quadrilha longe de sua base territorial e área de influência”, acrescentou Campos Moreira.
Crimes em série
O sargento reformado da Polícia Militar Nelson Franco Coutinho foi morto a tiros em 27 de janeiro, por volta das 10h, quando dirigia seu veículo na Avenida Pelotas, em Jardim Gramacho, área de atuação da milícia. Ele havia atuado como informante no curso das investigações e, pouco antes de ser assassinado, revelara que os quatro milicianos planejavam matar todos que contribuíram para a prisão deles.
Em 5 de fevereiro, por volta das 20h, Lucas José Antônio, que figurava como testemunha, foi assassinado a tiros de grosso calibre em frente ao seu estabelecimento comercial, no bairro São Bento, outra área de atuação da quadrilha. Pouco antes do homicídio, a DRACO/IE obteve a informação de que ele vinha sendo coagido pelos integrantes da cúpula da milícia a negar o teor das declarações que prestou no Inquérito Policial.
No mesmo dia em que a operação foi deflagrada (21/12), a Polícia obteve a informação de que os integrantes da Família É Nós planejavam um atentado contra o Delegado Substituto da DRACO/IE, Alexandre Capote. Em 25 de janeiro, uma testemunha foi à sede da delegacia e informou ter sofrido ameaças de morte, além de ter sido perguntada se aceitaria mudar seu depoimento em troca de R$ 200 mil. Em 4 de fevereiro, outra testemunha prestou declarações na sede do MP e informou que foi abordada por Jonas É Nós, que lhe perguntou se aceitaria dinheiro para negar o conteúdo das declarações.
Venda de armas para traficantes do Complexo do Alemão
A Operação Capa Preta cumpriu 34 mandados de prisão contra pessoas denunciadas pelo MPRJ pelo crime de quadrilha armada, resultando na captura de 30 milicianos. Buscas e apreensões foram realizadas em 57 endereços, inclusive na Câmara Municipal de Duque de Caxias. Armas e munições foram encontradas.
De acordo com a denúncia do MPRJ, Jonas – soldado reformado da Polícia Militar –, seu filho Éder Fábio Gonçalves da Silva – ex-PM – e Chiquinho comandavam o bando fundado há cerca de três anos, que atuava nas localidades de Gramacho, São Bento, Lote XV, São José, Parque Fluminense, Parque Muisa, Pantanal, Jardim Leal, Guaíra, Sarapuí, Vila Rosário e Parque Suécia, dividindo as regiões de Caxias em áreas de influência. Nos outros escalões, havia 13 PMs, outros três ex-PMs, um Policial Civil, um fuzileiro naval e um terceiro-sargento do Exército.
A milícia é investigada por cerca de 50 homicídios, cometidos desde 2007. O grupo paramilitar movimentava cerca de R$ 300 mil por mês, por meio de atividades ilegais como cobrança de “taxas de proteção” de moradores e comerciantes, monopólio da venda de cestas básicas, comércio de armas de fogo com traficantes do Complexo do Alemão e outros criminosos, tráfico de influência, agiotagem, esbulho de propriedades e parcelamento irregular do solo urbano, exploração da distribuição de sinal de TV a cabo (“gatonet”) e internet (“gatovelox”), venda de combustíveis de origem espúria, transporte coletivo alternativo (vans e moto-táxis), venda de botijões de gás de cozinha (GLP) e uso de caça-níqueis e outros jogos de azar.
De acordo com o MPRJ, o “quartel-general” da milícia fica em Gramacho, onde Jonas possui um centro social. As ações da quadrilha envolvem a prática de homicídios coletivos, ocultação e destruição de cadáveres, torturas, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias. Os réus respondem à ação penal pelo crime de quadrilha armada. Jonas, Éder e Castro são processados ainda pelo crime de extorsão.
Botija de gás de cozinha chega a custar R$ 100 em Cruzeiro
Em Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do Acre uma botija de 13kg, está sendo comercializada ao preço de até R$ 100.
A majoração de preço é em virtude do fechamento da BR-364 e do baixo nível de água do Rio Juruá.
Segundo o gerente da Amazongás no Acre, Hélio Pimenta, a empresa somente abastece o vale do Juruá no período do verão. Pelo que disse à reportagem, “os atravessadores fazem estoque do produto quando o abastecimento está normal e nesse período revendem o gás no cambio negro”.
O gerente denuncia também outra manobra dos atravessadores, que é navegar em embarcações menores até onde as balsas que vem de Manaus-AM, estão encalhadas e compram o produto ao preço de mercado.
A majoração de preço é em virtude do fechamento da BR-364 e do baixo nível de água do Rio Juruá.
Segundo o gerente da Amazongás no Acre, Hélio Pimenta, a empresa somente abastece o vale do Juruá no período do verão. Pelo que disse à reportagem, “os atravessadores fazem estoque do produto quando o abastecimento está normal e nesse período revendem o gás no cambio negro”.
O gerente denuncia também outra manobra dos atravessadores, que é navegar em embarcações menores até onde as balsas que vem de Manaus-AM, estão encalhadas e compram o produto ao preço de mercado.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Operação Guilhotina: milícia de Ramos usou empresas fantasmas
A Delegacia de Repressão ao Tráfico Ilícito de Armas da Polícia Federal (Delearm-PF), que comandou a investigação da Operação Guilhotina, descobriu que a milícia atuante na Favela Roquete Pinto e nos arredores da Praia de Ramos usava três empresas fantasmas para controlar serviços básicos, nas comunidades. O grupo, formado por 20 pessoas — sendo seis policiais militares e seis policiais civis, usava as inscrições das empresas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para fazer compras de produtos no atacado e dominar o fornecimento de água, gás e quentinhas. A quadrilha também explorava, ilegalmente, o transporte alternativo, tv por assinatura (gatonet) e o estacionamento do Piscinão.
O registro das empresas — Distribuidora de Água Dois Irmãos Ltda, PA Comércio de Cestas Básicas Ltda e Torre do Piscinão Bar e Lanchonete Ltda — levam ao mesmo ponto: Rua Gérson Ferreira, bairro de Ramos. No lugar das sedes, os números 28, 30 e 32 — que, na verdade, estão no mesmo edifício — guardam apenas uma garagem vazia. Os donos dessas empresas, não por coincidência, são três indiciados na Operação Guilhotina: Márcio Carlos Gomes da Silva, Lenílson Roque Gonçalves e Paulo Roberto da Silva Sousa, respectivamente.
— Eles criaram um esquema de controle. Na investigação, filmamos e fotografamos toda a movimentação e comprovamos o clima de intimidação que eles instalaram nesses locais. No Piscinão, um homem de moto e outros três a pé ameaçavam qualquer pessoa que pagava os R$ 3 para estacionar. Queriam dominar tudo — afirmou o delegado titular da Delearm, Allan Dias.
Indiciados pela PF, todos eles foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MP), na última sexta-feira, e são réus no processo que tramita na 32ª Vara Criminal da Capital. Na denúncia da 1ª Central de Inquéritos Policiais do MP, a 23ª Promotoria de Investigação Penal destacou que os criminosos "cobravam ainda um imposto pela venda de qualquer imóvel na região e uma taxa básica de cada morador a título de segurança".
O registro das empresas — Distribuidora de Água Dois Irmãos Ltda, PA Comércio de Cestas Básicas Ltda e Torre do Piscinão Bar e Lanchonete Ltda — levam ao mesmo ponto: Rua Gérson Ferreira, bairro de Ramos. No lugar das sedes, os números 28, 30 e 32 — que, na verdade, estão no mesmo edifício — guardam apenas uma garagem vazia. Os donos dessas empresas, não por coincidência, são três indiciados na Operação Guilhotina: Márcio Carlos Gomes da Silva, Lenílson Roque Gonçalves e Paulo Roberto da Silva Sousa, respectivamente.
— Eles criaram um esquema de controle. Na investigação, filmamos e fotografamos toda a movimentação e comprovamos o clima de intimidação que eles instalaram nesses locais. No Piscinão, um homem de moto e outros três a pé ameaçavam qualquer pessoa que pagava os R$ 3 para estacionar. Queriam dominar tudo — afirmou o delegado titular da Delearm, Allan Dias.
Indiciados pela PF, todos eles foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MP), na última sexta-feira, e são réus no processo que tramita na 32ª Vara Criminal da Capital. Na denúncia da 1ª Central de Inquéritos Policiais do MP, a 23ª Promotoria de Investigação Penal destacou que os criminosos "cobravam ainda um imposto pela venda de qualquer imóvel na região e uma taxa básica de cada morador a título de segurança".
Vizinhos de Miramar relembram medo
O cheiro de gás que invadiu diversos bairros em Belém na última sexta-feira ainda é assunto entre os moradores do bairro do Barreiro. No domingo, em frente às casas, vizinhos trocavam relatos de como tentaram se desvencilhar do forte odor. “A gente tentou de tudo. Fechamos janelas, colocamos toalhas molhadas, mas só parou mesmo quase de madrugada”, disse a dona de casa Leopoldina Brito.
Outras famílias tiveram horas de agonia com a falta de informação sobre a origem do gás. “Cada um pensava que era na sua casa”, complementou a batedora de açaí Maria José. Dono de um estabelecimento comercial, Raimundo Fernandes era um dos que reuniu mais explicações para o fato. “Eu já tinha sentido esse cheiro há cerca de um ano, quando fizeram o mesmo procedimento”. A mãe de Raimundo, Cecília Fernandes, de 73 anos, conta que passou mal e só melhorou no dia seguinte. “Senti a boca assada, dor de cabeça e olhos lacrimejantes”.
Temeroso de que a situação venha a se repetir, o comerciante explica que a proximidade das empresas de petroquímicas preocupa. “Se houver uma explosão, nós seremos os mais afetados e não teremos como correr”.
Da mesma constatação partilha o engenheiro químico Carlos Carvalho. Ele critica a localização do porto de Miramar, afirmando que o espaço não conta com saídas estratégicas e traz insegurança. “Se houvesse um incêndio, seria muito difícil alcançar Miramar sem que as áreas no entorno fossem atingidas”. O cheiro de gás se espalhou pela cidade durante o processo de odorização do gás de cozinha, realizado no porto de Miramar na última sexta-feira. (Diário do Pará)
Outras famílias tiveram horas de agonia com a falta de informação sobre a origem do gás. “Cada um pensava que era na sua casa”, complementou a batedora de açaí Maria José. Dono de um estabelecimento comercial, Raimundo Fernandes era um dos que reuniu mais explicações para o fato. “Eu já tinha sentido esse cheiro há cerca de um ano, quando fizeram o mesmo procedimento”. A mãe de Raimundo, Cecília Fernandes, de 73 anos, conta que passou mal e só melhorou no dia seguinte. “Senti a boca assada, dor de cabeça e olhos lacrimejantes”.
Temeroso de que a situação venha a se repetir, o comerciante explica que a proximidade das empresas de petroquímicas preocupa. “Se houver uma explosão, nós seremos os mais afetados e não teremos como correr”.
Da mesma constatação partilha o engenheiro químico Carlos Carvalho. Ele critica a localização do porto de Miramar, afirmando que o espaço não conta com saídas estratégicas e traz insegurança. “Se houvesse um incêndio, seria muito difícil alcançar Miramar sem que as áreas no entorno fossem atingidas”. O cheiro de gás se espalhou pela cidade durante o processo de odorização do gás de cozinha, realizado no porto de Miramar na última sexta-feira. (Diário do Pará)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Teixeira fala sobre o momento do futebol feminino do Santos
O ex-presidente santista, Marcelo Teixeira, pediu a palavra para falar sobre o atual momento do futebol feminino do clube. Confira esta entrevista exclusiva!
O encontro aconteceu em sua sala no prédio da UniSanta, num dia de muito calor em Santos. Marcelo Teixeira atualmente trabalha única e exclusivamente para a Universidade Santa Cecília e não tem intenção de voltar a brigar pelo comando do Santos: “Não quero voltar a gerência do Santos, não. Foram 10 anos dedicados ao clube, sem finais de semana com a família, com muitas coisas para administrar. A gente fica um pouco cansado. Estou bem atuando como educador que sempre fui.”
Siga o Futebol para Meninas no Twitter: @futebolmeninas
Marcelo Teixeira foi um dos grandes responsáveis pelo “up” no futebol feminino brasileiro ao montar um departamento totalmente voltado e estruturado para a modalidade, elevando, inclusive, o moral das atletas, que se sentiram valorizadas com a estrutura que lhes foi posta à disposição para o trabalho. Além, claro, da contratação da então três vezes melhor do mundo, Marta: “Visão, apenas visão”, é o entendimento de Marcelo Teixeira sobre o assunto.
Entretanto, após a demissão do técnico Kleiton Lima do comando das Sereias da Vila, aliado ao fraco desempenho comercial/midiático da II Edição da Libertadores da América Feminina, Marcelo Teixeira pediu a palavra para expôr sua preocupação com o futuro da equipe feminina do Santos.
Kleiton Lima
O anúncio do afastamento de Kleiton Lima do comando das Sereias aconteceu pouco antes do Natal e pegou a todos de surpresa. Nas palavras do Diretor do Departamento de Futebol Feminino do alvinegro, Murilo Barleta, os compromissos que Kleiton teria no decorrer deste ano com a seleção brasileira, seriam, de certo modo, prejudiciais ao bom desenvolvimento do futebol das meninas, sendo seu afastamento a melhor decisão.
Kleiton Lima em Abril/2010 treinando as Sereiras na praia
“A demissão do Kleiton pegou a todos de surpresa. Ele ficou no Santos por 13 anos, sendo totalmente preparado para a função que desempenhava, acumulando, algumas vezes outras funções necessárias para um esporte ainda em evolução. Quando soubemos de sua demissão, e as razões para tal atitude, ficamos realmente chocados, porquanto durante o tempo em que acompanhei seu trabalho tanto no Santos, como no comando da seleção feminina, ficou evidente sua capacidade para conciliar os dois trabalhos, além de ser uma honra para o Santos, tê-lo à frente da seleção brasileira feminina de futebol. Ademais, sua dedicação ao Santos, em momento algum conflitou com seu trabalho na seleção e vice-versa.”
Parceiros, Libertadores e exposição
Se a I Edição da Libertadores Feminina, que aconteceu em outubro de 2009 foi um sucesso, o mesmo não aconteceu na II Edição. Na ocasião da Edição I, os jogos aconteceram em Santos e Guarujá, e, tendo as Sereias como representante brasileira, foi fácil ver a Vila com bom público para prestigiar Marta e Cristiane em campo. Já em 2010, os jogos foram realizados na Arena Barueri com público pífio e parca divulgação.
“Nós buscamos parceiros não apenas pelo investimento, mas sobretudo, buscamos o parceiro que estivesse interessado em participar mesmo, como a Copagaz, que levou o futebol feminino para o Centro-Oeste, criando oportunidades para as meninas. Sem dúvida isso foi muito importante para a modalidade. Não basta dizer que está trabalhando com futebol feminino, é necessário um real envolvimento com ele, analisar as prioridades, questão de visão mesmo. Tanto que a demissão de Kleiton me pareceu como a atitude de pessoas que estão descompromissadas com o jogo das meninas.”
Em conversa com Amaro Helfstein, Diretor Comercial e de Operações da Copagaz, o patrocinador explicitou a insatisfação da empresa com os resultados apresentados pelo clube em 2010 em comparação a 2009. Na ocasião da entrevista, concedida em outubro do ano passado, Amaro foi claro: “O resultado apresentado pelo Santos este ano (2010) foi sofrível. A Copagaz está pensando se vale continuar o investimento na equipe. A atual gestão santista deverá ser muito hábil para que continuemos a parceria.” O contrato de patrocínio da Copagaz com as Sereias da Vila findou e não há, por hora, indícios de uma possível retomada.
Segundo Marcelo Teixeira, a demissão de Kleiton é preocupante do ponto de vista da continuidade do trabalho desenvolvido pelo Departamento de Futebol Feminino do Santos e os resultados alcançados durante o ano de 2009: “Os planos envolvendo o Kleiton com o Santos eram bem estruturados, além de ter se firmado, uma identidade entre clube e treinador. A vinda da Marta para o Santos, foi conquistada através do contato dele com seleção brasileira, e, obviamente, por conta da confiança que as atletas tem em seu trabalho, portanto sua demissão pode implicar na interrupção – e já foi interrompido -, de um belo projeto para o futebol feminino do clube. Não que os atuais responsáveis pela gestão santista não tenham capacidade, competência para desenvolver o trabalho em torno deste projeto, mas certamente demorará um tempo para que a confiança seja readquirida, tanto que pode ser observada uma queda de resultados, não em termos de conquista, mas sim em termos de apresentação, exposição e do que representa o Santos no futebol feminino.”
Marta
Esta última passagem de Marta pelo Santos também foi tema abordado por Marcelo Teixeira: “Tomando como exemplo a chegada da Marta para disputa da Copa do Brasil e Libertadores em 2009, tivemos um trabalho de marketing planejado para dar resultado. O marketing da atual gestão, na minha opinião, não está sendo bem conduzido, basta ver como foi trabalhada a II Edição da Libertadores, que devido ao sucesso da primeira edição, tinha tudo para se consolidar e ser mais grandiosa. Mas o que vimos nesta edição de 2010 foi uma média de público baixissima, se comparada com a exposição a primeira. Em 2009, tivemos jogos em horário nobre, com bom público no estádio e com transmissão para a própria cidade. Mas Marta, em 2010, chegou num momento totalmente fora de qualquer competição. Trazê-la em dezembro e janeiro para disputar o que? Pra fazer o que com envolvimento de torcida? Pra se ter uma ideia de como foi mal conduzida a contratação de Marta neste ano, ela pisou na Vila Belmiro uma única vez, e foi em sua despedida, no empate contra a Coréia. Desta vez, não houve um trabalho que promovesse a sinergia da atleta com a torcida, e isso é realmente decepcionante para quem criou a estrutura que criamos para o futebol feminino.”
A influência no comportamento
Não há dúvidas de que após o anúncio da chegada de Marta e Cristiane (até então a atacante havia passado pelo Corinthians em 2008 sem grande badalação), a atenção dada a modalidade aumentou.
Com tanta exposição e com a presença da Melhor do Mundo FIFA, foi inevitável que tantas meninas se sentissem incentivadas a procurar a peneira das Sereiras e registrasse um número recorde de inscritas: mais de mil. “Foi uma loucura! Fiquei realmente impressionado e, confesso, muito emocionado, sobretudo por ver, de certo modo, o resultado do trabalho realizado. Foi um divisor de águas, porque era muito comum ver ou ouvir mães que achavam que as filhas não deviam jogar futebol, porque é coisa de “mulher-macho” e isso foi superado. A vontade de cada menina foi respeitada, independente de qualquer coisa.”, disse o ex-presidente.
Não demorou para que outras equipes que mantém uma equipe de futebol feminina competitiva, notassem que era necessário investir, aprimorar, dar melhores condições e buscar parceiros. Por uma questão de sobrevivência no universo do futebol feminino, equipes do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste passaram a investir e ampliar suas forças para que pudessem bater a equipe santista na Copa do Brasil. Exemplos: Foz Cataratas/PR, São José/SP, Botafogo/PB, Vitória de Santo Antão/PE, Mixto/MT e até mesmo o Vasco, em parceria com a Marinha que mantém uma equipe que disputa os Jogos Militares, trataram de dar um pouco mais de atenção às meninas.
Marta em ação pelo Santos na Libertadores de 2009
Preocupação com o futuro
O ex-presidente ainda comentou sobre um possível desmanche do Departamento de Futebol Feminino do Santos: “Se na minha gestão desvinculamos o futebol feminino e demos a ele toda uma estrutura, o que implica também em profissionais voltados para as meninas, parece que a atual gestão quer voltar a vincular o futebol feminino para os Esportes Olímpicos, o que significa um retrocesso. Ter um departamento com autonomia para cuidar dos assuntos da modalidade, dá até razão para cobrar resultados de todas as esferas, inclusive das atletas, que veiculam a imagem do clube, gerando até confiança nas mesmas. As próprias meninas deixaram de ter aquele perfil de “coitadinhas” e passaram a ter uma postura de profissionais, possibilitando inclusive, que elas tivessem um ponto de comparação entre o que viviam antes da criação do departamento e agora.”
Marcelo Teixeira disse não ter intenção de se envolver com o futebol feminino de outro clube, até porque não seria nada natural, torcer contra o Santos: “Não faz sentido ir a campo torcer por uma equipe que não seja o Santos. Mas se o Santos não tiver um projeto para o feminino e a modalidade correr sério risco de se perder, e ainda, se alguém como o Kleiton, em quem confio no trabalho, aparecer com um projeto que seja viável, vou apoiar, incentivar e investir sim, para que o jogo das meninas não volte a viver um passado tão triste.”
Marcelo Teixeira exibe seu xodó, a Taça da I Edição da Libertadores Feminina
Pela filha, pela modalidade
O interesse do ex-presidente pelo jogo das meninas se deu primeiro como educador, e como tal observou que nas escolas o futebol não era destinado para as meninas em aulas de educação física, e também por ver em sua filha, a vontade de jogar futebol e não ter espaço para praticar o esporte. “Há um tempo atrás, mesmo nas escolas franqueadas do Santos, as meninas jogavam com os meninos. Hoje não, hoje nós temos o jogo dos meninos e o jogo das meninas. Há quórum para isso. E isso aconteceu a partir do trabalho do Santos com a modalidade, tive a oportunidade de contar, dentro do grupo de trabalho, com a pessoa do Modesto Roma Jr., que como gosto de dizer, foi o Modesto Roma do futebol feminino. Tínhamos uma equipe realmente envolvida com o feminino e tínhamos também projetos, incluindo o Mundial Interclubes, com a chancela da FIFA, e que não foi adiante. Esta é uma das minhas maiores frustrações, já que o Mundial seria importantíssimo para o futebol feminino.”
De qualquer maneira, Marcelo Teixeira diz que os objetivos sonhados para o futebol feminino do Santos foram alcançados e não esconde, em sua sala decorada com faixas de campeão, sua predileção pela Taça da I Libertadores Feminina conquistada pelas Sereias da Vila. E espera que a atual gestão mude sua metodologia de trabalho junto ao feminino, torcendo para que o trabalho realizado não se perca, já que o futuro do Departamento de Futebol Feminino do Santos parece estar indefinido.
O encontro aconteceu em sua sala no prédio da UniSanta, num dia de muito calor em Santos. Marcelo Teixeira atualmente trabalha única e exclusivamente para a Universidade Santa Cecília e não tem intenção de voltar a brigar pelo comando do Santos: “Não quero voltar a gerência do Santos, não. Foram 10 anos dedicados ao clube, sem finais de semana com a família, com muitas coisas para administrar. A gente fica um pouco cansado. Estou bem atuando como educador que sempre fui.”
Siga o Futebol para Meninas no Twitter: @futebolmeninas
Marcelo Teixeira foi um dos grandes responsáveis pelo “up” no futebol feminino brasileiro ao montar um departamento totalmente voltado e estruturado para a modalidade, elevando, inclusive, o moral das atletas, que se sentiram valorizadas com a estrutura que lhes foi posta à disposição para o trabalho. Além, claro, da contratação da então três vezes melhor do mundo, Marta: “Visão, apenas visão”, é o entendimento de Marcelo Teixeira sobre o assunto.
Entretanto, após a demissão do técnico Kleiton Lima do comando das Sereias da Vila, aliado ao fraco desempenho comercial/midiático da II Edição da Libertadores da América Feminina, Marcelo Teixeira pediu a palavra para expôr sua preocupação com o futuro da equipe feminina do Santos.
Kleiton Lima
O anúncio do afastamento de Kleiton Lima do comando das Sereias aconteceu pouco antes do Natal e pegou a todos de surpresa. Nas palavras do Diretor do Departamento de Futebol Feminino do alvinegro, Murilo Barleta, os compromissos que Kleiton teria no decorrer deste ano com a seleção brasileira, seriam, de certo modo, prejudiciais ao bom desenvolvimento do futebol das meninas, sendo seu afastamento a melhor decisão.
Kleiton Lima em Abril/2010 treinando as Sereiras na praia
“A demissão do Kleiton pegou a todos de surpresa. Ele ficou no Santos por 13 anos, sendo totalmente preparado para a função que desempenhava, acumulando, algumas vezes outras funções necessárias para um esporte ainda em evolução. Quando soubemos de sua demissão, e as razões para tal atitude, ficamos realmente chocados, porquanto durante o tempo em que acompanhei seu trabalho tanto no Santos, como no comando da seleção feminina, ficou evidente sua capacidade para conciliar os dois trabalhos, além de ser uma honra para o Santos, tê-lo à frente da seleção brasileira feminina de futebol. Ademais, sua dedicação ao Santos, em momento algum conflitou com seu trabalho na seleção e vice-versa.”
Parceiros, Libertadores e exposição
Se a I Edição da Libertadores Feminina, que aconteceu em outubro de 2009 foi um sucesso, o mesmo não aconteceu na II Edição. Na ocasião da Edição I, os jogos aconteceram em Santos e Guarujá, e, tendo as Sereias como representante brasileira, foi fácil ver a Vila com bom público para prestigiar Marta e Cristiane em campo. Já em 2010, os jogos foram realizados na Arena Barueri com público pífio e parca divulgação.
“Nós buscamos parceiros não apenas pelo investimento, mas sobretudo, buscamos o parceiro que estivesse interessado em participar mesmo, como a Copagaz, que levou o futebol feminino para o Centro-Oeste, criando oportunidades para as meninas. Sem dúvida isso foi muito importante para a modalidade. Não basta dizer que está trabalhando com futebol feminino, é necessário um real envolvimento com ele, analisar as prioridades, questão de visão mesmo. Tanto que a demissão de Kleiton me pareceu como a atitude de pessoas que estão descompromissadas com o jogo das meninas.”
Em conversa com Amaro Helfstein, Diretor Comercial e de Operações da Copagaz, o patrocinador explicitou a insatisfação da empresa com os resultados apresentados pelo clube em 2010 em comparação a 2009. Na ocasião da entrevista, concedida em outubro do ano passado, Amaro foi claro: “O resultado apresentado pelo Santos este ano (2010) foi sofrível. A Copagaz está pensando se vale continuar o investimento na equipe. A atual gestão santista deverá ser muito hábil para que continuemos a parceria.” O contrato de patrocínio da Copagaz com as Sereias da Vila findou e não há, por hora, indícios de uma possível retomada.
Segundo Marcelo Teixeira, a demissão de Kleiton é preocupante do ponto de vista da continuidade do trabalho desenvolvido pelo Departamento de Futebol Feminino do Santos e os resultados alcançados durante o ano de 2009: “Os planos envolvendo o Kleiton com o Santos eram bem estruturados, além de ter se firmado, uma identidade entre clube e treinador. A vinda da Marta para o Santos, foi conquistada através do contato dele com seleção brasileira, e, obviamente, por conta da confiança que as atletas tem em seu trabalho, portanto sua demissão pode implicar na interrupção – e já foi interrompido -, de um belo projeto para o futebol feminino do clube. Não que os atuais responsáveis pela gestão santista não tenham capacidade, competência para desenvolver o trabalho em torno deste projeto, mas certamente demorará um tempo para que a confiança seja readquirida, tanto que pode ser observada uma queda de resultados, não em termos de conquista, mas sim em termos de apresentação, exposição e do que representa o Santos no futebol feminino.”
Marta
Esta última passagem de Marta pelo Santos também foi tema abordado por Marcelo Teixeira: “Tomando como exemplo a chegada da Marta para disputa da Copa do Brasil e Libertadores em 2009, tivemos um trabalho de marketing planejado para dar resultado. O marketing da atual gestão, na minha opinião, não está sendo bem conduzido, basta ver como foi trabalhada a II Edição da Libertadores, que devido ao sucesso da primeira edição, tinha tudo para se consolidar e ser mais grandiosa. Mas o que vimos nesta edição de 2010 foi uma média de público baixissima, se comparada com a exposição a primeira. Em 2009, tivemos jogos em horário nobre, com bom público no estádio e com transmissão para a própria cidade. Mas Marta, em 2010, chegou num momento totalmente fora de qualquer competição. Trazê-la em dezembro e janeiro para disputar o que? Pra fazer o que com envolvimento de torcida? Pra se ter uma ideia de como foi mal conduzida a contratação de Marta neste ano, ela pisou na Vila Belmiro uma única vez, e foi em sua despedida, no empate contra a Coréia. Desta vez, não houve um trabalho que promovesse a sinergia da atleta com a torcida, e isso é realmente decepcionante para quem criou a estrutura que criamos para o futebol feminino.”
A influência no comportamento
Não há dúvidas de que após o anúncio da chegada de Marta e Cristiane (até então a atacante havia passado pelo Corinthians em 2008 sem grande badalação), a atenção dada a modalidade aumentou.
Com tanta exposição e com a presença da Melhor do Mundo FIFA, foi inevitável que tantas meninas se sentissem incentivadas a procurar a peneira das Sereiras e registrasse um número recorde de inscritas: mais de mil. “Foi uma loucura! Fiquei realmente impressionado e, confesso, muito emocionado, sobretudo por ver, de certo modo, o resultado do trabalho realizado. Foi um divisor de águas, porque era muito comum ver ou ouvir mães que achavam que as filhas não deviam jogar futebol, porque é coisa de “mulher-macho” e isso foi superado. A vontade de cada menina foi respeitada, independente de qualquer coisa.”, disse o ex-presidente.
Não demorou para que outras equipes que mantém uma equipe de futebol feminina competitiva, notassem que era necessário investir, aprimorar, dar melhores condições e buscar parceiros. Por uma questão de sobrevivência no universo do futebol feminino, equipes do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste passaram a investir e ampliar suas forças para que pudessem bater a equipe santista na Copa do Brasil. Exemplos: Foz Cataratas/PR, São José/SP, Botafogo/PB, Vitória de Santo Antão/PE, Mixto/MT e até mesmo o Vasco, em parceria com a Marinha que mantém uma equipe que disputa os Jogos Militares, trataram de dar um pouco mais de atenção às meninas.
Marta em ação pelo Santos na Libertadores de 2009
Preocupação com o futuro
O ex-presidente ainda comentou sobre um possível desmanche do Departamento de Futebol Feminino do Santos: “Se na minha gestão desvinculamos o futebol feminino e demos a ele toda uma estrutura, o que implica também em profissionais voltados para as meninas, parece que a atual gestão quer voltar a vincular o futebol feminino para os Esportes Olímpicos, o que significa um retrocesso. Ter um departamento com autonomia para cuidar dos assuntos da modalidade, dá até razão para cobrar resultados de todas as esferas, inclusive das atletas, que veiculam a imagem do clube, gerando até confiança nas mesmas. As próprias meninas deixaram de ter aquele perfil de “coitadinhas” e passaram a ter uma postura de profissionais, possibilitando inclusive, que elas tivessem um ponto de comparação entre o que viviam antes da criação do departamento e agora.”
Marcelo Teixeira disse não ter intenção de se envolver com o futebol feminino de outro clube, até porque não seria nada natural, torcer contra o Santos: “Não faz sentido ir a campo torcer por uma equipe que não seja o Santos. Mas se o Santos não tiver um projeto para o feminino e a modalidade correr sério risco de se perder, e ainda, se alguém como o Kleiton, em quem confio no trabalho, aparecer com um projeto que seja viável, vou apoiar, incentivar e investir sim, para que o jogo das meninas não volte a viver um passado tão triste.”
Marcelo Teixeira exibe seu xodó, a Taça da I Edição da Libertadores Feminina
Pela filha, pela modalidade
O interesse do ex-presidente pelo jogo das meninas se deu primeiro como educador, e como tal observou que nas escolas o futebol não era destinado para as meninas em aulas de educação física, e também por ver em sua filha, a vontade de jogar futebol e não ter espaço para praticar o esporte. “Há um tempo atrás, mesmo nas escolas franqueadas do Santos, as meninas jogavam com os meninos. Hoje não, hoje nós temos o jogo dos meninos e o jogo das meninas. Há quórum para isso. E isso aconteceu a partir do trabalho do Santos com a modalidade, tive a oportunidade de contar, dentro do grupo de trabalho, com a pessoa do Modesto Roma Jr., que como gosto de dizer, foi o Modesto Roma do futebol feminino. Tínhamos uma equipe realmente envolvida com o feminino e tínhamos também projetos, incluindo o Mundial Interclubes, com a chancela da FIFA, e que não foi adiante. Esta é uma das minhas maiores frustrações, já que o Mundial seria importantíssimo para o futebol feminino.”
De qualquer maneira, Marcelo Teixeira diz que os objetivos sonhados para o futebol feminino do Santos foram alcançados e não esconde, em sua sala decorada com faixas de campeão, sua predileção pela Taça da I Libertadores Feminina conquistada pelas Sereias da Vila. E espera que a atual gestão mude sua metodologia de trabalho junto ao feminino, torcendo para que o trabalho realizado não se perca, já que o futuro do Departamento de Futebol Feminino do Santos parece estar indefinido.
Sedã a GLP mais rápido do mundo
Modelo "tunado" pela G-Power atinge a velocidade máxima de 333 km/h
A preparadora alemã G-Power criou o que ela considera o "sedã a gás liquefeito de petróleo (GLP) mais rápido do mundo". Baseado em um BMW M5, o modelo sofreu diversas modificações. O motor V10 a gasolina recebeu dois novos compressores, um intercooler e teve seu computador reprogramado. O resultado são ótimos 669 cv de potência e 66,3 kgfm de torque.
Este BMW M5 "tunado" é capaz de cumprir o zero a 100 km/h em 4,6 segundos e atingir uma velocidade máxima de nada menos que 333 km/h. Com o GLP como combustível, o modelo emite 14% a menos de poluentes na atmosfera e encher o tanque custa a metade do que custaria a gasolina.
O interessado em adquirir o pacote que transforma o M5 em um bólido menos poluente vai ter que desembolsar uma quantia salgada. É que a G Power vai vender o kit por um preço estimado de US$ 44 mil, o equivalente a R$ 73 mil.
A preparadora alemã G-Power criou o que ela considera o "sedã a gás liquefeito de petróleo (GLP) mais rápido do mundo". Baseado em um BMW M5, o modelo sofreu diversas modificações. O motor V10 a gasolina recebeu dois novos compressores, um intercooler e teve seu computador reprogramado. O resultado são ótimos 669 cv de potência e 66,3 kgfm de torque.
Este BMW M5 "tunado" é capaz de cumprir o zero a 100 km/h em 4,6 segundos e atingir uma velocidade máxima de nada menos que 333 km/h. Com o GLP como combustível, o modelo emite 14% a menos de poluentes na atmosfera e encher o tanque custa a metade do que custaria a gasolina.
O interessado em adquirir o pacote que transforma o M5 em um bólido menos poluente vai ter que desembolsar uma quantia salgada. É que a G Power vai vender o kit por um preço estimado de US$ 44 mil, o equivalente a R$ 73 mil.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Timon poderá ter uma operação de combate ao comércio ilegal de gás de cozinha pela Polícia Federal
Em Timon, a venda de gás de cozinha foge o controle das autoridades. Para se ter ideia, o botijão de gás pode ser comprado até mesmo em lojas de matérias de construções, borracharias, bares, padarias, restaurantes e pequenos estabelecimentos comerciais. Só falta as farmácias também comercializarem o GLP.
Existe punição através de lei que proíbe a aquisição, distribuição e revenda de derivados de petróleo fora das especificações legais. Os envolvidos podem pegar pena de um a cinco anos de detenção, além do pagamento de pesadas multas.
Por isso, fiscais da Agência Nacional de Petróleo-ANP, agentes da Polícia Federal e membros do Ministério Público do Estado - MPE, poderão desencadear a qualquer momento uma operação na cidade de Timon, na região dos Cocais, visando combater o comércio irregular da venda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha em pequenos e médios estabelecimentos comerciais. A operação poderá se estender a Matões e Parnarama.
O Programa Gás Legal, coordenado pela ANP, foi lançado em setembro de 2010 para combater o comércio irregular do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha. O projeto tem a participação do Ministério Público, Procons, Secretarias de Fazenda, Corpo de Bombeiros, prefeituras, sindicatos e entidades que representam agentes econômicos.
Para combater este tipo de comércio e promover formas de segurança da população, o Comitê de Erradicação do Comércio Irregular de GLP reuniu-se em São Luís para esclarecer questões como as punições dadas aos revendedores ilegais e as consequências sociais e de segurança trazidas por este tipo de comércio.
Diante desse fato, observa-se que “não se compra remédio no açougue, nem carne na farmácia. Cada tipo de comércio é preparado para um tipo de produto. Com gás de cozinha também é assim. Na verdade, é preciso combater não só apenas a revenda ilegal, mas a formação de cartel”.
Os botijões de gás são muito seguros, desde que sejam estocados e vendidos em locais adequados. Mas infelizmente na cidade de Timon, a exemplo de tantas outras Maranhão afora, está cheia de revendas ilegais.
O alerta das autoridades é no sentido de que o consumidor possa verificar se o revendedor tem o número de autorização expedido pela Agência Nacional de Petróleo- ANP, o qual deverá ser afixado em local visível para o consumidor.
Em alguns casos, por exemplo, em Timon. a situação está cada vez pior, quando a venda ilegal chega a ser feita de forma escancarada, em mercadinhos, mercearias e padarias, com os botijões amontoados em frente aos estabelecimentos.
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás (Sindigás), Sérgio Bandeira de Melo, disse que a informalidade na venda de gás em botijão preocupa não somente no Estado, mas em todo o Brasil. “A coisa ficou de tal forma banalizada, que tanto as autoridades quanto a população consideram normal essa prática”, afirmou.
Ele disse que para evitar o comércio clandestino, é necessária a criação de um plano de ação de imediato no país. “Uma espécie de projeto de repressão inteligente. Deve-se reunir as informações do mercado, do setor privado, e de onde surgem os principais problemas na informalidade. Com isso, o próprio mercado passará a perceber que a farra acabou, que não haverá impunidade e ficará enfraquecido”, resumiu.
A promotora de Justiça, Lítia Cavalcanti afirmou que, após assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Associação Nacional dos Ministérios Públicos, vai poder fechar o cerco à ilegalidade na venda e revenda do botijão de gás no estado. “O TAC nos permite requerer à ANP a suspensão ou o cancelamento da autorização de revenda para quem estiver atuando de forma clandestina”, explicou.
Ela afirmou que apesar de todo o empenho do Ministério Público no combate à ilegalidade, falta o apoio de órgãos da segurança pública. “A polícia tem de se engajar, mas infelizmente não temos tido uma resposta positiva. O Ministério Público vem trabalhando sozinho há dois anos”, ressaltou.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que existam oito mil pontos irregulares de venda de botijões de gás de cozinha no Maranhão. O número representa 92,5% do total de locais onde a população maranhense compra o GLP (gás liquefeito de petróleo).
A venda irregular do produto coloca em risco a vida dos consumidores e dos moradores da vizinhança do local de venda que, na maioria das vezes, não possuem instalações adequadas para conservação e distribuição dos botijões de gás.
Dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, o Sindigás,aponta que no Maranhão são comercializados mensalmente 724.058 botijões de gás de 13 quilos, usado no consumo doméstico.
Existe punição através de lei que proíbe a aquisição, distribuição e revenda de derivados de petróleo fora das especificações legais. Os envolvidos podem pegar pena de um a cinco anos de detenção, além do pagamento de pesadas multas.
Por isso, fiscais da Agência Nacional de Petróleo-ANP, agentes da Polícia Federal e membros do Ministério Público do Estado - MPE, poderão desencadear a qualquer momento uma operação na cidade de Timon, na região dos Cocais, visando combater o comércio irregular da venda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha em pequenos e médios estabelecimentos comerciais. A operação poderá se estender a Matões e Parnarama.
O Programa Gás Legal, coordenado pela ANP, foi lançado em setembro de 2010 para combater o comércio irregular do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha. O projeto tem a participação do Ministério Público, Procons, Secretarias de Fazenda, Corpo de Bombeiros, prefeituras, sindicatos e entidades que representam agentes econômicos.
Para combater este tipo de comércio e promover formas de segurança da população, o Comitê de Erradicação do Comércio Irregular de GLP reuniu-se em São Luís para esclarecer questões como as punições dadas aos revendedores ilegais e as consequências sociais e de segurança trazidas por este tipo de comércio.
Diante desse fato, observa-se que “não se compra remédio no açougue, nem carne na farmácia. Cada tipo de comércio é preparado para um tipo de produto. Com gás de cozinha também é assim. Na verdade, é preciso combater não só apenas a revenda ilegal, mas a formação de cartel”.
Os botijões de gás são muito seguros, desde que sejam estocados e vendidos em locais adequados. Mas infelizmente na cidade de Timon, a exemplo de tantas outras Maranhão afora, está cheia de revendas ilegais.
O alerta das autoridades é no sentido de que o consumidor possa verificar se o revendedor tem o número de autorização expedido pela Agência Nacional de Petróleo- ANP, o qual deverá ser afixado em local visível para o consumidor.
Em alguns casos, por exemplo, em Timon. a situação está cada vez pior, quando a venda ilegal chega a ser feita de forma escancarada, em mercadinhos, mercearias e padarias, com os botijões amontoados em frente aos estabelecimentos.
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás (Sindigás), Sérgio Bandeira de Melo, disse que a informalidade na venda de gás em botijão preocupa não somente no Estado, mas em todo o Brasil. “A coisa ficou de tal forma banalizada, que tanto as autoridades quanto a população consideram normal essa prática”, afirmou.
Ele disse que para evitar o comércio clandestino, é necessária a criação de um plano de ação de imediato no país. “Uma espécie de projeto de repressão inteligente. Deve-se reunir as informações do mercado, do setor privado, e de onde surgem os principais problemas na informalidade. Com isso, o próprio mercado passará a perceber que a farra acabou, que não haverá impunidade e ficará enfraquecido”, resumiu.
A promotora de Justiça, Lítia Cavalcanti afirmou que, após assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Associação Nacional dos Ministérios Públicos, vai poder fechar o cerco à ilegalidade na venda e revenda do botijão de gás no estado. “O TAC nos permite requerer à ANP a suspensão ou o cancelamento da autorização de revenda para quem estiver atuando de forma clandestina”, explicou.
Ela afirmou que apesar de todo o empenho do Ministério Público no combate à ilegalidade, falta o apoio de órgãos da segurança pública. “A polícia tem de se engajar, mas infelizmente não temos tido uma resposta positiva. O Ministério Público vem trabalhando sozinho há dois anos”, ressaltou.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que existam oito mil pontos irregulares de venda de botijões de gás de cozinha no Maranhão. O número representa 92,5% do total de locais onde a população maranhense compra o GLP (gás liquefeito de petróleo).
A venda irregular do produto coloca em risco a vida dos consumidores e dos moradores da vizinhança do local de venda que, na maioria das vezes, não possuem instalações adequadas para conservação e distribuição dos botijões de gás.
Dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, o Sindigás,aponta que no Maranhão são comercializados mensalmente 724.058 botijões de gás de 13 quilos, usado no consumo doméstico.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Motociclistas arriscam a vida pelas ruas
Especialistas em educação para o trânsito afirmam que se houver respeito entre os condutores de veículos ao trafegar em via pública, a possibilidade de se ter um trânsito harmônico é bem maior. Mas como abrir a cabeça de jovens condutores, principalmente motociclistas, que tem o espírito aventureiro, e que pela pouca idade, pensam que podem fazer tudo o que quiserem e a qualquer hora?
Imprudência, negligência e imperícia são os fatores que mais contribuem para a ocorrência de acidentes entre motociclistas. De acordo com a Transalvador, em 2010, 5.661 jovens sofreram acidentes, 4.412 não-fatais e 92 fatais. Conforme o órgão, a frota de motocicletas que circulam na capital baiana gira em torno de 81.663 (pode ser que circule um número ainda maior).
O problema se agrava ainda mais em bairros populares, onde há uma prática muito comum de motociclistas transportando botijões de gás em cangalhas, suporte proibido para carregar produtos químicos. Nesse caso, o condutor para trafegar com produtos específicos tem por obrigação fazer um curso de Movimentação e Operação de Produtos Especiais (MOPE). Esse é um pequeno detalhe desconhecido pelos funcionários de empresas distribuidoras de gás de cozinha, que sobem e descem ruas movimentadas nos bairros de Salvador sem o mínimo de cuidado.
Há relatos de moradores que já foram atropelados pelos motociclistas e que por pouco não sofreram graves fraturas. “Eles passam aqui na rua parecendo uns loucos, sem o mínimo de educação. São irresponsáveis, pois a rua onde moro tem muitas crianças e idosos e eles nem se preocupam em ao menos reduzir a velocidade”, disse um morador do bairro da Fazenda Grande do Retiro.
Os relatos são bem semelhantes entre moradores de bairros como São Caetano, Lauro de Freitas e Vila Laura. “Me lembro que certa feita um dos botijões caiu e saiu rolando pela ladeira. A sorte foi que o motoqueiro conseguiu pegar antes que acontecesse um acidente”, contou a estudante Fernanda Rios, moradora da Vila Laura.
Conforme o diretor de trânsito da Transalvador, Renato Araújo os botijões devem ser transportados em reboques e o curso é algo imprescindível, pois no caso de acidente, o condutor deve estar apto a isolar a área evitando assim que o produto químico transportado cause algum dano aos transeuntes.
“O veículo utilizado para transportar o gás de cozinha sofre alteração, e por isso, deve passar pela vistoria do Detran e nós da Transalvador fiscalizamos. Acontece que a demanda é muito grande e precisamos, para desenvolver essa tarefa com mais rigor, do apoio do Detran e da PM. Já contatamos os dois órgãos a fim de fazermos uma parceria.
Aguardamos a resposta e acrescento ainda que a notificação além de ser ao condutor do veículo deve ser também aos donos de empresas que distribuem os botijões, porque só assim terão mais responsabilidade e ficarão atentos para orientar os funcionários do cuidado que devem ter ao trafegar nas ruas.
Na opinião do diretor, é crescente o número de vidas jovens entre 18 e 25 anos que são ceifadas em vias públicas por conta de comportamentos, em sua maioria, irresponsáveis praticados no trânsito. O sentimento de liberdade, a falsa idéia de que pode fazer tudo e a qualquer hora, também contribuem para o aumento do número de acidentes.
Campanhas educativas do Detran
Campanhas diversas do Detran são realizadas em todo o estado no intuito de mostrar ao motociclista que o trânsito não é composto apenas de veículos, mas também de condutores e pedestres que merecem respeito. Quando o órgão toma conhecimento que o condutor se envolveu num acidente o convoca a participar de palestras, caso não compareça, ele responde processo administrativo sob pena de ter seu direito de dirigir suspenso.
Em relação às empresas que distribuem gás de cozinha, de acordo com o capitão Genésio Luide, instrutor da Escola Pública de Trânsito, é necessário que elas invistam na capacitação do funcionário. Sugiro que a população deixe de comprar gás de cozinha nas distribuidoras que entregam o gás em cangalhas, isso é um grande risco. Garanto se as pessoas agirem dessa forma com certeza teremos uma resposta, eles terão de se adequar.
“A maioria dos motociclistas são imprudentes trafegam nas ruas entre os carros o que é errado, ele deve circular dentro da faixa, caso contrário, está pondo em risco a própria vida e a do condutor do outro veículo. “Há uma cultura equivocada de trafegar no meio da pista e é uma imprudência, assim como trafegar sobre o passeio, local destinado exclusivamente ao pedestre. As infrações cometidas por motociclistas podem chegar a uma cobrança de multa de R$ 957,70 com agravos e se ele atropelar esse agravo é multiplicado por três vezes”.
Não adianta relatar para os jovens motociclistas dos riscos que correm ao pilotar de maneira irresponsável por via pública. Além de fazerem manobras arriscadas e proibidas, andam sem capacete, dão contramão, andam por cima da calçada ocupando espaço do pedestre. Especialistas atestam que os motociclistas não têm maturidade suficiente para ter um equipamento desses nas mãos.
“Sei que é arriscado, mas não consigo fazer diferente. Sinto muita liberdade quando estou em cima de uma moto, nem percebo que estou correndo muito. Já cai algumas vezes, mas não me vejo dirigindo um carro".
Com depoimento semelhante e um final mais trágico, Andriano Alves no auge dos seus 20 anos, já quebrou algumas costelas e ficou em coma por conta de uma pancada muito forte na cabeça. Embora não tivesse em alta velocidade, uma manobra um pouco mais ousada foi o suficiente para um ônibus derrubá-lo na pista. “Estava retornando do trabalho, foi o pior dia da minha vida”, disse.
Imprudência, negligência e imperícia são os fatores que mais contribuem para a ocorrência de acidentes entre motociclistas. De acordo com a Transalvador, em 2010, 5.661 jovens sofreram acidentes, 4.412 não-fatais e 92 fatais. Conforme o órgão, a frota de motocicletas que circulam na capital baiana gira em torno de 81.663 (pode ser que circule um número ainda maior).
O problema se agrava ainda mais em bairros populares, onde há uma prática muito comum de motociclistas transportando botijões de gás em cangalhas, suporte proibido para carregar produtos químicos. Nesse caso, o condutor para trafegar com produtos específicos tem por obrigação fazer um curso de Movimentação e Operação de Produtos Especiais (MOPE). Esse é um pequeno detalhe desconhecido pelos funcionários de empresas distribuidoras de gás de cozinha, que sobem e descem ruas movimentadas nos bairros de Salvador sem o mínimo de cuidado.
Há relatos de moradores que já foram atropelados pelos motociclistas e que por pouco não sofreram graves fraturas. “Eles passam aqui na rua parecendo uns loucos, sem o mínimo de educação. São irresponsáveis, pois a rua onde moro tem muitas crianças e idosos e eles nem se preocupam em ao menos reduzir a velocidade”, disse um morador do bairro da Fazenda Grande do Retiro.
Os relatos são bem semelhantes entre moradores de bairros como São Caetano, Lauro de Freitas e Vila Laura. “Me lembro que certa feita um dos botijões caiu e saiu rolando pela ladeira. A sorte foi que o motoqueiro conseguiu pegar antes que acontecesse um acidente”, contou a estudante Fernanda Rios, moradora da Vila Laura.
Conforme o diretor de trânsito da Transalvador, Renato Araújo os botijões devem ser transportados em reboques e o curso é algo imprescindível, pois no caso de acidente, o condutor deve estar apto a isolar a área evitando assim que o produto químico transportado cause algum dano aos transeuntes.
“O veículo utilizado para transportar o gás de cozinha sofre alteração, e por isso, deve passar pela vistoria do Detran e nós da Transalvador fiscalizamos. Acontece que a demanda é muito grande e precisamos, para desenvolver essa tarefa com mais rigor, do apoio do Detran e da PM. Já contatamos os dois órgãos a fim de fazermos uma parceria.
Aguardamos a resposta e acrescento ainda que a notificação além de ser ao condutor do veículo deve ser também aos donos de empresas que distribuem os botijões, porque só assim terão mais responsabilidade e ficarão atentos para orientar os funcionários do cuidado que devem ter ao trafegar nas ruas.
Na opinião do diretor, é crescente o número de vidas jovens entre 18 e 25 anos que são ceifadas em vias públicas por conta de comportamentos, em sua maioria, irresponsáveis praticados no trânsito. O sentimento de liberdade, a falsa idéia de que pode fazer tudo e a qualquer hora, também contribuem para o aumento do número de acidentes.
Campanhas educativas do Detran
Campanhas diversas do Detran são realizadas em todo o estado no intuito de mostrar ao motociclista que o trânsito não é composto apenas de veículos, mas também de condutores e pedestres que merecem respeito. Quando o órgão toma conhecimento que o condutor se envolveu num acidente o convoca a participar de palestras, caso não compareça, ele responde processo administrativo sob pena de ter seu direito de dirigir suspenso.
Em relação às empresas que distribuem gás de cozinha, de acordo com o capitão Genésio Luide, instrutor da Escola Pública de Trânsito, é necessário que elas invistam na capacitação do funcionário. Sugiro que a população deixe de comprar gás de cozinha nas distribuidoras que entregam o gás em cangalhas, isso é um grande risco. Garanto se as pessoas agirem dessa forma com certeza teremos uma resposta, eles terão de se adequar.
“A maioria dos motociclistas são imprudentes trafegam nas ruas entre os carros o que é errado, ele deve circular dentro da faixa, caso contrário, está pondo em risco a própria vida e a do condutor do outro veículo. “Há uma cultura equivocada de trafegar no meio da pista e é uma imprudência, assim como trafegar sobre o passeio, local destinado exclusivamente ao pedestre. As infrações cometidas por motociclistas podem chegar a uma cobrança de multa de R$ 957,70 com agravos e se ele atropelar esse agravo é multiplicado por três vezes”.
Não adianta relatar para os jovens motociclistas dos riscos que correm ao pilotar de maneira irresponsável por via pública. Além de fazerem manobras arriscadas e proibidas, andam sem capacete, dão contramão, andam por cima da calçada ocupando espaço do pedestre. Especialistas atestam que os motociclistas não têm maturidade suficiente para ter um equipamento desses nas mãos.
“Sei que é arriscado, mas não consigo fazer diferente. Sinto muita liberdade quando estou em cima de uma moto, nem percebo que estou correndo muito. Já cai algumas vezes, mas não me vejo dirigindo um carro".
Com depoimento semelhante e um final mais trágico, Andriano Alves no auge dos seus 20 anos, já quebrou algumas costelas e ficou em coma por conta de uma pancada muito forte na cabeça. Embora não tivesse em alta velocidade, uma manobra um pouco mais ousada foi o suficiente para um ônibus derrubá-lo na pista. “Estava retornando do trabalho, foi o pior dia da minha vida”, disse.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
E o Termo de Ajustamento de Conduta de Ceilândia, não serve pra nada?
Ceilândia é uma Região Administrativa do Distrito Federal do Brasil, cidade-satélite situada a 26 quilômetros do Plano Piloto de Brasília através da Estrada Parque Ceilândia (EPCL ou DF-095, popularmente conhecida como Via Estrutural), seguida pela BR-070, ou através da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). É a região administrativa com a maior população do Distrito Federal e tem como cidades vizinhas: Taguatinga, Samambaia, Brazlândia e algumas cidades goianas da região do entorno do DF, municípios goianos de Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto.
Lá também estão situadas várias revendas sérias filiadas ao Sindivargas( Sindicato das Transportadoras de Revendedoras de Gás liquefeito de Petróleo do DF), que é um dos Sindicatos mais sérios que temos no seguimento de GLP, e é justamente por isso que estamos aguardando os resultados referente aquele senhor que foi diretor financeiro da antiga diretoria, e foi pego fazendo venda clandestina de gás de cozinha.
A minha pergunta é: Ele teve o seu abastecimento cortado pela distribuidora como prevê o TAC?
Lá também estão situadas várias revendas sérias filiadas ao Sindivargas( Sindicato das Transportadoras de Revendedoras de Gás liquefeito de Petróleo do DF), que é um dos Sindicatos mais sérios que temos no seguimento de GLP, e é justamente por isso que estamos aguardando os resultados referente aquele senhor que foi diretor financeiro da antiga diretoria, e foi pego fazendo venda clandestina de gás de cozinha.
A minha pergunta é: Ele teve o seu abastecimento cortado pela distribuidora como prevê o TAC?
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Venda clandestina de gás de cozinha foi debatida nesta última quarta pelo MPE e revendedores da Capital
Uma reunião na sede do Ministério Púlico Estadual - MPE d discutiu nesta última quarta-feira, 9, sobre a venda clandestina de gás de cozinha na Capital. Um dos motivos da reunião, que também foi realizada visando cumprir o prazo dado pela Agência para que revendedores e distribuidores do Tocantins se cadastrem e obtenham junto ao órgão autorização para comercializar gás de cozinha. O prazo termina em 9 de março.
Revendedores participam de debate no auditório do MPE
Os revendedores de gás de cozinha da Capital participaram da reunião em que o Ministério Público Estadual (MPE), juntamente com representantes da Agência Nacional de Petróleo, Prefeitura de Palmas e Corpo de Bombeiros, apresentaram ações de combate à venda clandestina de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente chamado de gás de cozinha. A reunião aconteceu na sede do MPE em Palmas.
Na Capital, dos 128 revendedores de GLP, apenas 23 estão em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O que, segundo o Procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Consumidor, José Omar de Almeida Júnior, é um dos motivos da reunião, que também foi realizada visando cumprir o prazo dado pela Agência para que revendedores e distribuidores do Tocantins se cadastrem e obtenham junto ao órgão autorização para comercializar gás de cozinha. O prazo termina em 9 de março.
Participaram das discussões o coordenador nacional do Programa de Combate ao Comércio Clandestino de GLP e superintendente da ANP, Oiama Paganini Guerra, o coordenador regional adjunto do Programa, Severino Ferreira, o presidente do Sindicato de Revendedores e Transportadores de Gás Engarrafado do Tocantins (Sirtragás), Cilton Rodrigues Pereira, além de representantes do Procon, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Palmas etc.
Combate à clandestinidade
Eliminar a venda ilegal de gás de cozinha, garantir ao consumidor brasileiro um produto seguro e de qualidade e orientá-lo sobre seus direitos e sobre os deveres das distribuidoras e revendedoras estão entre as principais metas do Programa de Combate ao Comércio Clandestino de GLP, criado pela ANP e executado no país inteiro em parceria com o Ministério Público dos Estados. (Da Assessoria MPE)
Em JF, Sindicomércio é o legitimo representante da categoria econômica do comércio varejista de gás de petróleo
Após o julgamento dos pedidos formulados pelo Sindicato do Comércio Varejista Transportador e Revendedor de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Minas Gerais (SIRTGÁS/MG), o juiz sentenciou a legitimidade do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio – JF) na representação da categoria econômica do comércio varejista de gás de petróleo no município.
Leia:
A sentença proferida pelo MM. J. Competente, que julgou IMPROCEDENTES os pedidos formulados pelo SIRTGÁS MG, decidiu pela legitimidade do SINDICATO DO COMÉRCIO DE JUIZ DE FORA na representação da categoria econômica do comércio varejista de gás liquefeito de petróleo, dentro do município de Juiz de Fora/MG.
O SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA TRANSPORTADOR E REVENDEDOR DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – SIRTGÁS/MG, qualificado na petição inicial, na data de 05/11/2010 propôs esta Reclamação Trabalhista em face de SINDICATO DO COMÉRCIO DE JUIZ DE FORA – SINDICOMÉRCIO/JF, alegando, em resumo, que é representante das empresas do comércio varejista transportador e revendedor de gás liquefeito de petróleo no Estado de Minas Gerais desde março/1990; que em 21/05/2009, recebeu ofício do Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego solicitando alteração do seu estatuto social em razão do pedido de alteração do registro sindical do réu; que há conflito de representatividade; que é ilegal a alteração estatutária realizada pelo réu. Postulou a tutela antecipada e a nulidade da alteração estatutária realizada pelo réu.
O MM. Juiz em sua sentença relatou:
“Em que pese o Sindicato-Autor tenha mais especificidade que o Sindicato-Réu, já que aquele detém a representatividade da comércio varejista transportador e revendedor de gás liquefeito, ao passo que este último represente o comércio varejista em geral, esse não é o único critério a ser sopesado na definição da representatividade sindical. Há de ser notado que o autor representa a categoria econômica de todo o Estado de Minas Gerais, ou seja, cerca de 800 municípios, tendo sua sede na capital do Estado. Já o réu, embora abranja a grande variedade do comércio, tem a seu favor o fato de estar restrito ao âmbito municipal e, por isso mesmo, bem mais próximo da realidade socioeconômica da categoria que representa.
Tenho entendido, em demandas desta natureza, que a entidade sindical que se fizer mais próxima da categoria econômica ou profissional deve ser a titular da representatividade, visto como é a que melhor pode defender os interesses dos representados. A maior representatividade não se expressa na quantidade de municípios abrangidos pela representação, mas na qualidade, presteza, proximidade dos serviços a serem oferecidos à categoria, inclusive na participação democrática nos rumos da entidade sindical. E a ninguém escapa que a entidade sindical que estiver mais próxima geograficamente da categoria é que poderá reunir todos esses predicativos.
A propósito, o Enunciado na 5 aprovado na 1o Jornada de Direito Material e Processual da Justiça do Trabalho, realizado em Brasília/DF, em 2007, assim orienta: UNICIDADE SINDICAL. SENTIDO E ALCANCE. ART. 8a, II, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. A compreensão do art. 8a, II, da CF, em conjunto com os princípios constitucionais da democracia, da pluralidade ideológica e da liberdade sindical, bem como com os diversos pactos de direitos humanos ratificados pelo Brasil, aponta para a adoção, entre nós, de critérios aptos a vincular a concessão da personalidade sindical à efetiva representatividade exercida pelo ente em relação à sua categoria, não podendo restringir-se aos critérios de precedência e especificidade. Desse modo, a exclusividade na representação de um determinado grupo profissional ou empresarial, nos termos exigidos pelo art. 8a, II, da Constituição da República, será conferida à associação que demonstrar maior representatividade e democracia interna segundo critérios objetivos, sendo vedada a discricionariedade da autoridade pública na escolha do ente detentor do monopólio. Nessa ordem de raciocínio, concluo que a representatividade do comércio varejista de gás liquefeito de petróleo, no âmbito do Município de Juiz de Fora, cabe ao Sindicato do Comércio Varejista de Juiz de Fora. Afinado neste diapasão, rejeito o pedido de nulidade da alteração estatutária no tocante à representatividade do comércio varejista de gás liquefeito de petróleo no Município de Juiz de Fora. Rejeito, outrossim, todos os pedidos atrelados à aludida declaração de nulidade, inclusive os oficiamentos pretendidos, reputando prejudicado o pedido de tutela antecipada.”
DISPOSITIVO
“JULGO IMPROCEDENTE a pretensão deduzida nesta AÇÃO TRABALHISTA que o SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA TRANSPORTADOR E REVENDEDOR DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – SIRTGÁS/MG move em face do SINDICATO DO COMÉRCIO DE JUIZ DE FORA – SINDICOMÉRCIO/JF. ”
Juiz de Fora – MG, 28 de janeiro de 2011. Luiz Olympio Brandão Vidal Juiz do Trabalho
DPPC - Operações Policiais : Polícia civil localiza depósito clandestino de gás de cozinha.
Policiais civis da Divisão do Consumidor do DPPC, dando sequência a inúmeras denúncias de depósitos clandestinos de gás de cozinha, lograram êxito em encontrar na tarde do dia (08/02), na zona leste da Capital , mais precisamente no Pq. São Lucas mais um depósito de gás que funcionava sem autorização da ANP - Agencia Nacional de Petróleo. Foram apreendidos 120 botijões de gás, sendo que alguns estavam à venda sem condições de uso. O proprietário M.A.S. foi autuado em flagrante delito. No total até hoje foram apreendidos cerca de 300 botijões de gás.
Copagaz patrocinará futebol feminino do Flamengo
O Flamengo aprovou na noite desta terça-feira a filiação de novas três modalidades no clube: o futebol feminino, o futebol de sete e o futebol de areia.
A decisão que contou com o respaldo do Conselho Fiscal será encaminhada, agora, para ser homologada pela diretoria.
Os projetos serão custeados por terceiros que irão cobrir todas as despesas. A Copagaz bancará o futebol feminino. Já a Locanty quer ficará com o futebol de sete e a Koch Tavares apoiará o futebol de areia.
O clube, agora, direcionará suas atenções para contar com a atacante Marta como estrela do futebol feminino.
Dessa maneira, todo o dinheiro arrecado com o patrocínio master da camisa seria usada exclusivamente no departamento de futebol.
A decisão que contou com o respaldo do Conselho Fiscal será encaminhada, agora, para ser homologada pela diretoria.
Os projetos serão custeados por terceiros que irão cobrir todas as despesas. A Copagaz bancará o futebol feminino. Já a Locanty quer ficará com o futebol de sete e a Koch Tavares apoiará o futebol de areia.
O clube, agora, direcionará suas atenções para contar com a atacante Marta como estrela do futebol feminino.
Dessa maneira, todo o dinheiro arrecado com o patrocínio master da camisa seria usada exclusivamente no departamento de futebol.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
MPE discutiu comércio irregular de gás de cozinha nesta última quarta, 09
O Ministério Público Estadual realiza nesta quarta, 09, na sede da Instituição, reunião para discutir ações de combate à venda clandestina de gás de cozinha no Estado.
O encontro será presidido pelo Procurador de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Consumidor, José Omar de Almeida Junior, e contará com a presença de revendedores e distribuidores de gás de cozinha, além de entidades ligadas ao setor.
Na ocasião, serão discutidas, dentre outros assuntos, a criação de 1 Comitê Nacional e 7 Comitês Regionais, que irão implementar as ações previstas no Programa de Combate ao Comércio Clandestino de GLP, da Agência Nacional de Petróleo, e medidas para garantir maior efetividade na fiscalização do comércio do produto.
A reunião acontece às 14 horas, no auditório do 1º andar do MPE, em Palmas.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
“Esta coisa de correr atrás de clandestino e deixar quem fomenta no ar refrigerado, está errado”
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) – em parceria com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) e outras entidades – realizaram a reunião dos Comitês Nacional e Regional Sudeste II de Erradicação do Comércio Irregular de Gás Liquefeito Petróleo (gás de cozinha). O Comitê Regional Sudeste II é responsável pela fiscalização nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O evento aconteceu em Vila Velha, no Espírito Santo, nos dias 3 e 4 de fevereiro. O grupo de trabalho foi formado também por órgãos que atuam de forma integrada, como Ministério Público, Procuradoria de Justiça, Procon e Corpo de Bombeiros, entre outros. O objetivo do encontro foi de traçar as diretrizes do Programa Gás Legal para 2011, a fim de combater o comércio irregular de gás de cozinha.
No Espírito Santo, para cada duas revendas autorizadas pela ANP, existe uma irregular. O número é de 868 unidades legalizadas para 434 informais. Na Grande Vitória, essa proporção diminui. São 342 revendas legais contra 290 irregulares. A região responde também pela venda mensal de 450 mil botijões de 13 kg, dos 700 mil comercializados no estado.
O evento contou com a presença do presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello; o diretor da ANP, Allan Kardec Duailibe Filho; do superintendente adjunto de Fiscalização da ANP, Oiama Guerra, do Gerente de Unidades de Negócios da Copagaz do Rio de Janeiro, Wárcio Lara vilela; além do secretário executivo nacional do Comitê, Raimundo Soares Rezende Filho, e do secretário executivo regional do Comitê, Nelson Valentim.
Existem no país cerca de 37 mil estabelecimentos legais e entre 70 mil a 100 mil informais. São pequenas lojas, como farmácias, açougues e padarias, que não possuem licença para armazenar e vender Gás liquefeito de Petróleo, o que é crime.
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, orienta: “a boa escolha do local da compra do botijão de Gás LP é determinante para garantir a segurança do consumidor. Revendas piratas oferecem riscos, já que não observam normas de segurança, como armazenagem e conservação de recipientes, vedação de lacres, entre outras. Sem contar que o consumidor corre o risco de comprar um produto adulterado. As revendas ilegais devem ser denunciadas à ANP. Temos feito um trabalho de combate intenso em 17 estados brasileiros. Somente no Rio de Janeiro, no período de um ano, conseguimos eliminar 80% dos pontos informais, passando de 55 mil para 11 mil”, afirma o presidente do Sindigás, “mas a chance de voltar são grandes”, alerta o executivo.
Segundo o superintendente adjunto de Fiscalização da ANP e coordenador do comitê da Erradicação do Comércio Irregular de Gás Liquefeito Petróleo, Oiama Guerra, é preciso combater a causa não o efeito. “Esta coisa de correr atrás de clandestino e deixar quem fomenta , no ar refrigerado, está errado” - completou.
Conforme a Lei Federal 8176/91, adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo e gás natural em desacordo com as exigências é considerado crime, com pena de um a cinco anos de prisão. Além disso, o comerciante que é flagrado vendendo gás irregularmente tem o material apreendido e é autuado pela ANP.
Compra de Gás LP - dicas de segurança para o consumidor para garantir a compra de um botijão seguro é fundamental adquiri-lo em um revendedor autorizado. Para isso, o consumidor pode pedir para conferir a autorização do revendedor ou ligar para o serviço de atendimento ao cliente de sua distribuidora preferida e pedir a indicação de uma revenda credenciada. Outra Alternativa é verificar se o estabelecimento consta no site da ANP ou ligar para o 0800 970 0267, da Agência.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011
Vendedor de gás é preso transportando maconha
No final da tarde da ultima quarta-feira (02), policiais civis da Delegacia de Tóxicos Entorpecentes (DTE), de Feira de Santana prenderam Gusmak Dias Isidoro e Taiser de Jesus Lobo. A dupla foi flagrada traficando drogas da cidade.
Gusmak foi abordado pelos policiais da DTE, no Centro da Princesa do Sertão, quando conduzia, uniformizado uma motocicleta de entrega de botijões de gás e com o mesmo foi encontrada uma mochila contendo um quilo de maconha.
Após ser questionado pelos investigadores, de quem era a droga, Gusmak alegou que estava transportando a droga para um indivíduo de nome Taiser por R$ 50,00. Os policiais dirigiram-se até a casa do acusado no bairro Rua Nova onde o mesmo foi preso.
Na residência de Taiser foram encontradas duas mochilas contendo pequenos pedaços de maconha e uma balança de precisão. Ambos foram conduzidos para a sede da DTE onde foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
A dupla encontra-se custodiada na carceragem do Complexo Policial Investigador Bandeira à disposição da Justiça.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Incêndio atinge depósito de gás na Baixada Fluminense
Rio - Um depósito de gás explodiu ao pegar fogo no início da tarde desta terça-feira na esquina das ruas Domicília César e Teixeira Pinto, no bairro São Mateus, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Não há informações sobre feridos.
Quartéis do Corpo de Bombeiros de de São João de Meriti e Duque de Caxias foram acionados e conseguiram controlar as chamas. De acordo com o 21º BPM (São João de Meriti), que também foi chamado ao local, pelo menos três explosões ocorreram. A polícia apura se o fogo deixou feridos que possam ter ido para os hospitais da região antes da chegada do socorro.
A 64ª DP (Vilar dos Teles) abriu inquérito para apurar responsabilidades. Há suspeitas de que o depósito fosse clandestino
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